Ele venceu a prova dos 100 metros borboleta classe S12 (baixa visão), em 58s28, com direito à quebra de recorde das Américas O britânico Stephen Clegg (58s41) levou prata e o bronze ficou com Raman Salei (58s73), do Azerbaijão.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A delegação brasileira de natação arrematou mais sete medalhas em 11 finais disputadas na terça-feira em Manchester (Inglaterra). Foram dois ouros, quatro pratas e um bronze no segundo dia de disputas do Mundial Paralímpico da modalidade. O carioca Douglas Matera foi o primeiro a subir no topo do pódio, assegurando a 100ª medalha de ouro do país em Mundiais.
Ele venceu a prova dos 100 metros borboleta classe S12 (baixa visão), em 58s28, com direito à quebra de recorde das Américas O britânico Stephen Clegg (58s41) levou prata e o bronze ficou com Raman Salei (58s73), do Azerbaijão.
Quem também garantiu ouro hoje foi a pernambucana Carol Santiago, um dia após fatuar a medalha dourada nos 100m costas. Nesta tarde ela venceu os 100m borboleta S12, ao concluir a prova em 1min05s68. O segundo lugar, com a prata, foi da espanhola Maria Nadal (1min06s87) e o bronze ficou com a italiana Alessia Berra (1min06s98).
– Passamos por um momento em que não tínhamos plateia (pandemia). A gente não escutava as pessoas gritarem. E, hoje, elas podem gritar para quem for. Eu estou achando ótimo. Acho que estão torcendo para mim. Por isso, eu entro com o sorriso. Também entrei com vontade de fazer o hino nacional tocar duas vezes depois da vitória do Douglas – revelou a pernambucana, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Nascida em Duque de Caxas (RJ), Lídia Cruz amealhou a primeira prata de terça, ao chegar em segundo lugar na prova dos 100m classe S4 (limitações físicas-motoras), com o tempo de 1min29s43. As alemã Tanja Scholz (1min22s18) e Gina Boettcher (1min30s31) levam o ouro e o bronze respectivamente.
– Foi uma prata com gosto de ouro. Nadei ao lado da recordista mundial (Tanja). É muito bom saber que o trabalho no ciclo, pensando nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, tem sido positivo – disse a atleta fluminense.
Também teve dobradinha brasileira nos 100m livre classe S6 (limitação físico-motora) com prata de Talisson Glock (1min0br4s76) e bronze de Daniel Mendes ((1min05s14). O italiano Antonio Fantin (1min02s98) não só conquistou o ouro com bateu o recorde mundial da prova.
Brasil subiu ao pódio
O Brasil subiu ao pódio com outras duas pratas: com Gabriel Bandeira, nos 100m costas S14 (deficiência intelectual), e no revezamento 4x50m livre, formado por Lídia Cruz, Patrícia Santos, Daniel Mendes e Talisson Glock - todos com algum comprometimento físico-motor.
A edição deste ano vai até o próximo domingo (6 de agosto), com transmissão ao vivo na conta do Comitê Olímpico Internacional (Paralympic Games) no YouTube. As provas no Mundial ocorrem em dois períodos: as eliminatórias são disputadas de madrugada (no horário de Brasília), e as finais no turno da tarde. O Mundial reúne 538 atletas de 67 países. A delegação brasileira conta com 29 nadadores 15 mulheres e 14 homens).
Programação nesta quarta - horário de Brasília
100m peito SB14 masculino – 5h05 – eliminatórias
Gabriel Bandeira
João Pedro Brutos
100m peito SB14 feminino – 5h14 – eliminatórias
Beatriz Carneiro
Débora Carneiro
150m medley SM4 – 14h13 – final direta
Patrícia Pereira
50m livre S12 masculino – 5h30 – eliminatórias
Douglas Matera
50m livre S12 feminino – eliminatórias
Lucilene Sousa (5h36)
Carol Santiago (5h38)
50m borboleta S5 masculino – 5h41 – eliminatórias
Samuel de Oliveira
50m borboleta S5 feminino – 5h48 – eliminatórias
Esthefany Rodrigues
200m medley S6 – 5h55 – eliminatórias
Talisson Glock
100m borboleta S8 masculino – 6h50 – eliminatórias
Gabriel Cristiano
100m borboleta S8 feminino – 6h53 – eliminatórias
Cecília Araújo
Revezamento misto 4x50m medley – 20 pontos – 16h41 – final direta