Rio de Janeiro, 07 de Novembro de 2024

Atletismo brasileiro enfrentará testes de doping mais rigorosos 

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Segunda, 11 de Março de 2024 às 14:08, por: CdB

As condições rigorosas incluem que os atletas tenham se submetido a pelo menos três testes fora de competição sem aviso prévio antes de 4 de julho, sendo que cada um desses testes deve ser realizado com pelo menos três semanas de intervalo.


Por Redação, com Reuters - de Brasília


Os atletas de Brasil, Equador, Peru e Portugal serão submetidos a testes antidoping mais rigorosos fora de competição para disputar os Jogos Olímpicos de Paris, pois seus programas nacionais de testes não são suficientes, informou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.




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Os atletas de Brasil, Equador, Peru e Portugal serão submetidos a testes antidoping mais rigorosos

A decisão foi tomada depois que o Conselho da World Athletics, a federação internacional da modalidade, aprovou as recomendações da AIU para impor "requisitos de testes mais rigorosos a essas federações" antes do início da Olimpíada, em 26 de julho.


"As quatro federações receberam avisos claros da AIU sobre a insuficiência de seus programas nacionais de testes após o Campeonato Mundial de Atletismo de 2022 em Eugene", disse a AIU em um comunicado.


"Todas as quatro não conseguiram garantir que houvesse testes fora de competição proporcionais para suas equipes no Campeonato Mundial de Atletismo seguinte, em Budapeste 2023. Posteriormente, o Conselho aceitou o pedido da AIU para que fossem impostas a todas as quatro federações condições de elegibilidade de teste a seus atletas para participarem de Paris 2024", acrescentou.



Condições rigorosas


As condições rigorosas incluem que os atletas tenham se submetido a pelo menos três testes fora de competição sem aviso prévio antes de 4 de julho, sendo que cada um desses testes deve ser realizado com pelo menos três semanas de intervalo.


– Estamos satisfeitos com a decisão do Conselho de apoiar as recomendações da AIU – disse o presidente da AIU, David Howman.


– Essa ação é dura, mas necessária, pois não recebemos uma resposta adequada dessas federações aos avisos claros que fizemos antes do Campeonato Mundial de Atletismo do ano passado.


– Neste ano olímpico, acreditamos que isso será um lembrete para todas as federações membros de que a AIU e a World Athletics levam extremamente a sério a garantia de condições equitativas para os atletas – completou.




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