O índice de nível de atividade aumentou 0,2 ponto frente a junho e ficou em 48,4 pontos em julho.
Por Redação, com Agências de Notícias - de Brasília:
Dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira, apontam que os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção alcançaram, em julho, o maior valor dos últimos seis anos. O índice de nível de atividade aumentou 0,2 ponto frente a junho e ficou em 48,4 pontos em julho. O índice de número de empregados teve leve alta de 0,1 ponto e foi para 47,3 pontos, informa a Sondagem Indústria da Construção. Os dois indicadores continuam abaixo dos 50 pontos, o que mostra queda da atividade e do emprego, observa a pesquisa.
“Entretanto a queda é cada vez menos intensa e menos disseminada no setor”, diz o levantamento. “Os níveis de atividade e emprego melhoraram gradativamente desde o começo deste ano.”
De acordo com Dea Fioravante, economista da CNI, "há sinais favoráveis na economia para a construção: inflação e juros baixos, o avanço da reforma da Previdência e mudanças positivas nas regras de concessão de crédito para o setor”.
De acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade operacional ficou em 57% em julho, mesmo patamar registrado em junho, e 5 pontos percentuais acima da média histórica. Isso significa que o setor operou com 43% do pessoal, das máquinas e dos equipamentos parados no mês passado. A ociosidade é menor nas grandes empresas, segmento em que a média de utilização da capacidade instalada alcançou 59%. Nas pequenas empresas o nível de utilização da capacidade instalada foi de 51% e, nas médias, de 57%.
Com a elevada ociosidade, a disposição dos empresários para fazer investimentos diminuiu. O índice de intenção de investimentos caiu 3,5 pontos em agosto na comparação com julho e ficou em 33,1 pontos, praticamente o mesmo patamar de maio, e 0,6 ponto abaixo da média histórica