Rio de Janeiro, 15 de Junho de 2025

Ataque a tiros na Cisjordânia deixa Israel em alerta máximo

Os palestinos e a Jordânia, que é guardiã dos locais sagrados em Jerusalém Oriental, rejeitam qualquer presença policial israelense no complexo.

Sexta, 07 de Abril de 2023 às 08:28, por: CdB

Os palestinos e a Jordânia, que é guardiã dos locais sagrados em Jerusalém Oriental, rejeitam qualquer presença policial israelense no complexo.


Por Redação, com Reuters - de Jerusalém


Duas mulheres israelenses foram mortas após ataque a tiros na Cisjordânia ocupada nesta sexta-feira e Israel reforçou suas tropas perto de suas fronteiras depois que a violência transfronteiriça e uma batida policial na Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém fizeram aumentar a preocupação com um conflito ainda maior.




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Duas mulheres israelenses foram mortas após ataque a tiros na Cisjordânia

Mas, apesar dos militantes dispararem salvas de foguetes do Líbano e de Gaza no dia anterior e dos militares israelenses responderem com ataques aéreos, nenhum outro ferimento grave foi relatado ao longo das fronteiras e nenhum dos lados parece disposto a intensificar os combates.


– Ninguém quer uma escalada (do conflito) agora – disse um porta-voz do exército israelense. "O silêncio será respondido com silêncio, neste estágio eu acho, pelo menos nas próximas horas."

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Grupo militante palestino


Uma autoridade de um grupo militante palestino disse à agência inglesa de notícias Reuters que eles estão prontos para manter a calma caso Israel faça o mesmo, com o grupo tendo "afirmado seu ponto".


As orações desta sexta-feira na Mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, que atraem centenas de milhares de fiéis durante o mês sagrado islâmico do Ramadã e onde Israel mobilizou enormes forças policiais, transcorreram sem grandes incidentes.


Apesar de alguns arremessos de pedras, a polícia disse que o complexo estava calmo. Os palestinos e a Jordânia, que é guardiã dos locais sagrados em Jerusalém Oriental, rejeitam qualquer presença policial israelense no complexo, reverenciado no judaísmo como o Monte do Templo, um vestígio dos dois templos bíblicos.



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