O incidente ocorreu na quinta, quando criadores de gado armados assassinaram 21 civis em uma represália contra uma comunidade rival no condado de Kajo-Keji, no Estado de Equatória Central, 155 quilômetros ao sul da capital Juba.
Por Redação, com ANSA - de Juba
Ao menos 21 pessoas morreram em um ataque no Sudão do Sul, país africano que recebe o papa Francisco a partir desta sexta-feira.
O incidente ocorreu na quinta, quando criadores de gado armados assassinaram 21 civis em uma represália contra uma comunidade rival no condado de Kajo-Keji, no Estado de Equatória Central, 155 quilômetros ao sul da capital Juba.
O líder da Igreja Anglicana, Justin Welby, que acompanha o Papa em sua viagem, se disse "horrorizado" com o ataque. "É uma história que se repete frequentemente em todo o Sudão do Sul.
Faço um novo apelo por uma saída diferente: para o Sudão do Sul se unir em nome de uma paz justa", declarou o religioso no Twitter.
País se tornou independente
Com maioria cristã, o país se tornou independente do Sudão, majoritariamente muçulmano, em 2011, mas caiu em uma guerra civil dois anos depois, tendo como protagonistas o presidente Salva Kiir e o vice Riek Machar.
O conflito deixou cerca de 380 mil mortos, e os dois líderes só assinaram um acordo de paz definitivo em 2020, com mediação do Vaticano. Mesmo assim, o Sudão do Sul ainda sofre com a violência armada promovida por milícias locais.