Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Ataque contra mesquita no Burkina Faso deixa dezenas de mortos

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Segunda, 26 de Fevereiro de 2024 às 11:48, por: CdB

Burkina Faso enfrenta desde 2015 ataques jihadistas atribuídos a movimentos armados vinculados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que deixaram quase 20 mil mortos e mais de 2 milhões de deslocados.


Por Redação, com CartaCapital - de Essakane, Burkina Faso


Dezenas de pessoas morreram no domingo em um ataque contra uma mesquita no leste de Burkina Faso, informaram à agência francesa de notícias Agence France-Presse (AFP) nesta segunda-feira fontes das forças de segurança e moradores da região.




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Soldado de Burkina Faso patrulha um campo de refugiados internos, em Dori

“Pessoas armadas atacaram uma mesquita de Natiaboani no domingo, por volta das 5H00, provocando dezenas de mortes”, afirmou uma fonte das forças de segurança.


“As vítimas são muçulmanos, a maioria homens que compareceram à mesquita para rezar”, disse um morador da localidade.


Outra fonte local declarou que os “terroristas entraram na cidade durante a madrugada, cercaram a mesquita e atiraram contra os fiéis que estavam no local para a primeira oração do dia. Várias pessoas morreram, incluindo um importante líder religioso”.


“Foi um ataque de grande envergadura, levando em consideração o número de criminosos. Também provocou danos materiais importantes”, acrescentou.



Grupos armados


Natiaboani é uma localidade rural que fica 60 quilômetros ao sul de Fada N’Gourma, centro administrativo da região Leste, alvo frequente de ataques de grupos armados desde 2018.


Mesquitas e imãs foram alvos de ataques atribuídos a extremistas nos últimos anos.


Também no domingo, ao menos 15 pessoas morreram e duas ficaram feridas em um ataque durante uma missa em uma igreja católica na localidade de Essakane, norte de Burkina Faso, anunciou o vigário-geral da diocese de Dori, o padre Jean-Pierre Sawadogo.


Burkina Faso enfrenta desde 2015 ataques jihadistas atribuídos a movimentos armados vinculados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que deixaram quase 20 mil mortos e mais de 2 milhões de deslocados.




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