Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

Assessora trans da vereadora Benny Briolly denuncia agressão

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Segunda, 06 de Maio de 2024 às 13:08, por: CdB

Um boletim de ocorrência foi registrado logo após o ocorrido, bem como um exame de corpo de delito na Polícia Civil de Cabo Frio. Ariela busca ainda as imagens da câmera de segurança do bar.

Por Redação, com CartaCapital – do Rio de Janeiro

Ariela Nascimento, a assessora parlamentar da vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL-RJ), foi agredida na madrugada de domingo na saída de um bar em Cabo Frio, na Região dos Lagos no Rio de Janeiro.

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Imagens mostram as marcas de espancamento no corpo de Ariela Nascimento, ao sair de um bar, em Cabo Frio

Ariela, uma mulher trans, relata ter sido espancada por cinco homens na saída do estabelecimento. Momentos antes, um dos homens teria feito piadas de cunho transfóbico contra ela e seu namorado, Bruno Henrique, que também é transexual. Ela e o namorado foram agredidos com chutes e golpes de madeira.

Após o ocorrido, ao buscar um pronto-socorro, ela relata negligência médica durante o atendimento.

Um boletim de ocorrência foi registrado logo após o ocorrido, bem como um exame de corpo de delito na Polícia Civil de Cabo Frio. Ariela busca ainda as imagens da câmera de segurança do bar.

– Meu corpo todo está com marcas profundas, meu rosto não é mais o mesmo e estou com medo do que pode acontecer com os golpes que eu tomei que chegaram a acertar meu silicone industrial que tenho nos seios, espero que haja justiça – desabafou Ariela.

Violência

A vereadora Benny Briolly, ao comentar a violência sofrida pela assessora, frisou que a situação ocorreu três dias após a Justiça Eleitoral ter condenado o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil) por transfobia contra ela.

– Um absurdo toda a violação de direitos e agressões brutais direcionados ao seu corpo. Não descansaremos até que o ódio e a violência deixarem de mirar como alvo prioritário o corpo das pessoas trans. É inaceitável! Inadmissível – afirmou.

Cabe relembrar que Briolly, primeira vereadora trans de Niterói, já precisou deixar o país, após uma série de ameaças de morte de cunho transfóbico.

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