A Anac iniciará uma “operação assistida” para garantir que a Voepass mantenha condições adequadas de funcionamento.
Por Redação, com CartaCapital – de Brasília
A Agência Nacional de Aviação Civil e a Voepass se reuniram, nesta sexta-feira, para discutir as medidas necessárias para assegurar a continuidade e a segurança das operações da companhia aérea, após um acidente em São Paulo e um pouso forçado em Minas Gerais.
A Anac iniciará uma “operação assistida” para garantir que a Voepass mantenha condições adequadas de funcionamento.
Em nota, a agência disse exigir que os operadores aéreos, incluindo a Voepass, forneçam regularmente dados sobre o desempenho de sua frota, relatando interrupções mecânicas, indisponibilidade de aeronaves e outras dificuldades operacionais.
“No atual contexto pós-acidente aéreo, e considerando aspectos de fatores humanos, a Agência entende ser importante a intensificação da vigilância continuada e do monitoramento do serviço prestado pela empresa, estabelecendo parâmetros para evitar anormalidades na operação”, diz o comunicado. “Essas questões foram tratadas durante a reunião desta sexta-feira.”
Pouso forçado
Um avião da Voepass Linhas Aéreas que saiu de Rio Verde (GO), na noite de quinta-feira, e tinha como destino o aeroporto de Guarulhos (SP), fez um “pouso técnico” em Uberlândia (MG).
Segundo a empresa, os tripulantes identificaram “uma questão técnica” e foi preciso fazer o pouso às 19h15. Ainda conforme a companhia, foi detectado um transiente elétrico, um surto de tensão elétrica que ocorre num intervalo de tempo muito pequeno.
A aeronave é do modelo ATR 72-600, da mesma família do avião que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira 9 e resultou na morte de todos os 62 ocupantes.
A aeronave pousou com todos os sistemas operacionais em funcionamento e os 38 passageiros serão reacomodados para seguirem até o destino.