Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Amazonas: seca extrema segue castigando moradores da cidade e do campo 

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Quinta, 12 de Outubro de 2023 às 13:54, por: CdB

Em paralelo a isso, a Articulação das Populações e Povos Indígenas do Amazonas (Apiam) que representa 63 povos da floresta, divulgou um comunicado essa semana pedindo que o governo brasileiro decrete emergência climática, e adote medidas para socorrer a população da região.


Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília


seca mais extrema dos últimos anos na Bacia Amazônica segue castigando a população das cidades e das florestas no Amazonas. Na quarta-feira, a capital Manaus registrou níveis de poluição do ar intensas, com a fumaça causada pelas queimadas na região tampando até prédios turisticos da cidade, como o Teatro Amazonas e outros edifícios.




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Pescadores da Colônia Antônio Aleixo caminham pelo canal do igarapé de acesso ao lago, em Manaus

Em paralelo a isso, a Articulação das Populações e Povos Indígenas do Amazonas (Apiam) que representa 63 povos da floresta, divulgou um comunicado essa semana pedindo que o governo brasileiro decrete emergência climática, e adote medidas para socorrer a população da região que depende da bacia hidrográfica para garantir seu sustento.


"Pedimos aos governos da Amazônia, do Brasil e do mundo que declarem emergência climática e façam algo urgentemente para enfrentar a enorme vulnerabilidade climática e social a que estão expondo os povos indígenas e as populações tradicionais", diz o comunicado da Apiam.


De acordo com a instituição, os rios Negro, Solimões, Madeira, Juruá e Purus estão baixando em ritmo recorde. Somado a isso, segundo a Apiam, os incêndios florestais estão destruindo a floresta tropical em novas áreas no baixo Amazonas.


População ribeirinha e indígena da região


Neste cenário, a população ribeirinha e indígena da região, responsáveis pela pesca e agricultura sustentável na maior bacia hidrográfica do mundo, sofrem para conseguir navegar e tirar seu sustento em meio à seca dos cursos d'água.


 O fenômeno, que pode durar até o início de 2024, atinge centenas de comunidades, que perderam o acesso a lagos onde peixes como o pirarucu e o tambaqui são manejados de forma sustentável, com plano de manejo, sem esgotar os recursos naturais. 


O cenário catastrófico é uma consequência do fenômeno El Niño deste ano, caracterizado como um aquecimento anormal das águas do Pacífico Norte. Assim  como outros eventos climáticos porém, o El Niño este ano está mais intenso, o que culminou na seca extrema em toda a região, secando rios usados para navegação.




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