Rio de Janeiro, 07 de Novembro de 2024

Aiea fala de missão ‘iminente’ em Zaporizhzhia

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Quarta, 24 de Agosto de 2022 às 10:50, por: CdB

Na semana passada, o presidente Vladimir Putin disse a seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que concordava com a realização de uma missão da Aiea na central nuclear, porém o Kremlin nunca confirmou a versão. 

Por Redação, com ANSA - de Kiev

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Rafael Grossi, afirmou nesta quarta-feira que é “iminente” o envio de uma missão técnica da instituição para a central nuclear de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia.
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A maior usina de energia atômica da Europa está sob controle das tropas da Rússia
A maior usina de energia atômica da Europa está sob controle das tropas da Rússia desde o início da guerra e foi palco de combates no começo de agosto, com acusações mútuas entre Kiev e Moscou. – Importantes discussões técnicas hoje em Istambul sobre a iminente missão da Aiea na usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia – escreveu Grossi no Twitter. Ele também publicou a foto de uma reunião com o diretor da estatal russa de energia nuclear Rosatom, Alexey Likhachev. A agência pede há meses para realizar uma inspeção em Zaporizhzhia, porém encontra obstáculos tanto da parte da Rússia quanto da Ucrânia. Na semana passada, o presidente Vladimir Putin disse a seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que concordava com a realização de uma missão da Aiea na central nuclear, porém o Kremlin nunca confirmou a versão. Publicamente, Moscou afirmou apenas que uma eventual delegação da agência não poderia passar por Kiev nem abordar a desmilitarização da usina.

ONU

Em um discurso por videoconferência ao Conselho de Segurança da ONU, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de ter levado o mundo “à beira de uma catástrofe nuclear” com os ataques em Zaporizhzhia. – Moscou deve colocar fim à chantagem nuclear – acrescentou. Já o papa Francisco disse em sua audiência geral que são necessários “passos concretos para encerrar a guerra e evitar um desastre” em Zaporizhzhia. Enquanto isso, a cidade de Zaporizhzhia, que fica a 120 quilômetros da usina, foi alvo de novos bombardeios na madrugada desta quarta. Segundo as autoridades locais, os ataques miraram infraestruturas civis, mas não deixaram mortos.
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