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Em um comunicado conjunto publicado já neste sábado, o Sindicato de Imprensa de Buenos Aires e a Federação Argentina de Trabalhadores de Imprensa lembraram que o material produzido pela Télam é utilizado por todos os meios de comunicação privados da Argentina.

As agressões ocorreram nos dias 5 e 6 deste mês, quando agentes de segurança e outros servidores públicos municipais fizeram a primeira tentativa de desmontar o acampamento na Avenida Raja Gabaglia, em frente ao quartel-general do Exército, onde estavam pessoas que rejeitavam o resultado das eleições presidenciais.

Além das ameaças mais tradicionais aos trabalhadores da mídia profissional, a ONG considera também a abertura de processos como forma de ameaças para não publicar material investigativo, incluindo o de difamação sem nenhuma fundamentação.

"As pessoas falaram. Contas que rastrearam minha localização serão reativadas agora", tuitou Musk neste sábado. Uma verificação da agência inglesa de notícias Reuters mostrou que as contas suspensas, que incluíam jornalistas dos diários norte-americanos New York Times e Washington Post; além do canal norte-americano de TV CNN foram restabelecidas.

Repórteres haviam noticiado sobre Elon Musk e as mudanças que ele vem promovendo na plataforma. Empresa não comenta decisão. A plataforma incluiu ainda em suas normas a proibição do compartilhamento de localização de terceiros sem o consentimento destes.

ONG registra três assassinatos de jornalistas no país em 2022, incluindo o britânico Dom Phillips. México, com 11 mortos, e Ucrânia, com oito, lideram lista.

Jorge Bergoglio é o primeiro papa na história a visitar o Bahrein e fica no país até 6 de novembro. O foco da viagem será um fórum organizado pelo governo bareinita para promover o diálogo e a "coexistência humana" entre Oriente e Ocidente.

Os participantes, de todo o país, dissecaram ainda o papel da imprensa tradicional, “agente e cúmplice das mazelas que afetam o país e busca traçar os caminhos da comunicação popular em favor de uma sociedade mais humana e igualitária”, conforme afirmou o coordenador do encontro, jornalista Altamiro Borges.

Alvos cada vez mais constantes de ataques misóginos, repórteres mulheres enfrentam dificuldades de exercer plenamente a profissão no país. Agressões pioraram durante o governo Bolsonaro.

Os dois jornalistas mortos foram Amady John Wesley, que trabalhava para a rádio Ecoute FM, sediada em Montreal, e o repórter local Wilguens Louissaint, de acordo com uma autoridade policial haitiana que falou em condição de anonimato. 

No total, 488 jornalistas estão presos, 20% a mais que no ano passado, aponta a ONG Repórteres Sem Fronteiras. Aumento foi impulsionado sobretudo por Myanmar, Belarus e China. Número de mulheres detidas também é recorde.

Equipes de reportagem dos canais de TV aberta Rede Globo, TV Bahia e TV Aratu, afiliada do SBT, foram agredidas por agentes de seguranças da comitiva presidencial e apoiadores bolsonaristas em Itamaraju. Os seguranças formaram um cinturão para impedir a aproximação de repórteres no estádio municipal Juarez Barbosa.