Amazônia

Em relação a 2023, houve aumento de 43%. Em todo o ano passado, foram 98.646 focos. Em 2024, a maior parte dos registros ocorreu entre julho e novembro, com números acima da média histórica. Só em setembro foram 41.463 focos. A média para o mês é de 32.245.

O montante se soma a outros US$ 50 milhões prometidos pelos EUA em fevereiro de 2023, por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Washington, no início da atual gestão.

Destruição da floresta foi 30% menor do que a registrada no período anterior. Devastação do Cerrado também está em queda após anos de alta.

A operação Terra Justa, deflagrada nos Estados do Amazonas e do Pará, incluem sete mandados judiciais de sequestros de bens e bloqueios patrimoniais, em valores superiores a R$ 78 milhões, para recuperação da área degradada.

O desmatamento corresponde à remoção completa da floresta, enquanto a degradação é um dano causado por queimadas ou pela extração madeireira, não remove toda a vegetação, mas destrói parte dela.

Quando se observam as mudanças nas três primeiras TIs, constata-se um aumento de 44,48% da área desmatada no trimestre analisado em comparação com o mesmo período de 2023.

De acordo com os dados do Inpe, do total de focos detectados, 49,4% ocorreram na Amazônia. O Cerrado é o segundo bioma mais afetado em números absolutos com 32,1%.

Na página da oferta, na internet, os idealizadores do projeto dizem que o dinheiro arrecadado na venda do artigo de alto luxo, “produzida de forma única”, descrevem, será aplicado em programas socioambientais voltados aos moradores da Amazônia.

A análise de imagens de satélite revela que, nos pontos onde a floresta foi reduzida, o uso do solo para mineração legal e ilegal cresceu em 1.063% no período; para a agricultura, em 598% e para as pastagens, em 297%. 

Sistema de monitoramento do clima da UE mostra que a média de emissões geradas pelos incêndios em 2024 é a maior já registrada desde 2007. Amazonas e Mato do Grosso do Sul são os Estados mais atingidos.

Em agosto de 2023, o sistema registrou 563,09 quilômetros quadrados (km²) sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal.

Os níveis dos rios na região já antecipam um quadro de seca extrema, que poderá se agravar ainda mais no mês de setembro, com a chegada do período mais critico de estiagem.

Segundo o governo, já existem cerca de 360 frentes de incêndios em atuação no Norte do país, com mais de 1,4 mil brigadistas.

Dados do MapBiomas mostram que a maior perda de áreas naturais registrada desde 1985 ocorreu em propriedades privadas. Terras Indígenas são os territórios mais conservados no país.

O acordo previsto para os títulos verdes anunciados tem duração de nove anos, para ser liquidado em 2033. As condições ofertadas são juros de 1,745% ao ano.

Localizado em uma ilha desabitada, a apenas 12 km da costa de Belém, no Pará, o observatório é acessível apenas por uma viagem de barco de cerca de 30 minutos.

De acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Jochen Shöngart, somente nessas duas primeiras décadas do século XXI foram registrados nove eventos de cheias severas, o mesmo número registrado em todo o século passado.

No primeiro semestre, a área sob alertas de desmatamento na Amazônia foi de 1.639 km², a menor desde 2018. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os dados mostram uma tendência de queda consistente do desmatamento na Amazônia, após redução de 50% em 2023 na comparação com 2022.

A sazonalidade da seca na Amazônia ocorre em etapas desiguais na região. Portanto, os indicativos variam conforme o período de estiagem, que costuma atingir o ápice nos meses de setembro e novembro.

A estiagem na Amazônia ocorre no segundo semestre, com o pico da vazante dos principais rios da região se concentrando entre os meses de outubro e novembro. Em 2023, a Amazônia já havia enfrentado uma das piores secas de sua história.