Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2024

Brasileiros passam consumir menos nos supermercados e a fome avança

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Quinta, 14 de Outubro de 2021 às 12:36, por: CdB

Os produtos que tiveram as maiores altas foram a batata (20,9%), o café torrado e moído (10,7%) e o frango congelado (7,1%). Também aparecem na dos itens cujo preço subiu o sabonete (4,3%) e o ovo (3,7%). As maiores quedas são da cebola (-4,9%), refrigerante pet (-2,8%), tomate (-2,3%), farinha de mandioca (-1,7%) e feijão (-1,5%).

Por Redação - de São Paulo

O consumo nos lares brasileiros caiu 2,33% entre julho e agosto deste ano. Conforme levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), na comparação com agosto do ano passado, o consumo caiu 1,78%, mas, no acumulado do ano, houve alta de 3,15%. Segundo a Abras, os percentuais são reflexo de fatores externos e internos, como a alta da inflação e o desemprego. O movimento sinaliza para o aumento no número de vítimas da fome, em todo o país.
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O preço dos cereais tem subido, dia após dia, e um saco de 5 kg de arroz já custa mais de R$ 50 em alguns supermercados
— Câmbio, geadas e a população, com bolso mais restrito, tiveram influência no resultado de agosto — afirmou a jornalistas o vice-presidente da Abras, Marcio Milan. De acordo com a Associação, as datas nas quais o consumo tende a aumentar de consumo representam um momento de otimismo para o setor. — Apesar dessa desaceleração, estamos confiantes e manteremos nossa projeção inicial de crescimento de 4,5% para 2021 — acrescentou Milan.

Ítens básicos

A cesta de 35 produtos de largo consumo nos supermercados fechou o mês custando R$ 675,73, com aumento de 1,07% em relação a julho de 2021. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 22,23%. Os produtos que tiveram as maiores altas foram a batata (20,9%), o café torrado e moído (10,7%) e o frango congelado (7,1%). Também aparecem na dos itens cujo preço subiu o sabonete (4,3%) e o ovo (3,7%). As maiores quedas são da cebola (-4,9%), refrigerante pet (-2,8%), tomate (-2,3%), farinha de mandioca (-1,7%) e feijão (-1,5%). João Pessoa foi a cidade com maior variação entre agosto de 2020 e agosto deste ano, com alta de 32,47%. Com isso, o valor da cesta na capital paraibana ficou em R$ 624,45 contra R$ 471,37 de 2020. Com avanço de 18,12%, Cuiabá aparece com o menor índice entre as capitais brasileiras, com custo de R$ 535,93 ante R$ 453,70 em agosto passado. — Estamos acompanhando com atenção a questão dos preços e a variedade de marcas no mercado que cabem em todos os bolsos. É necessário o consumidor pesquisar neste momento — concluiu Milan.
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