Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Zuckerberg se diz confiante em acabar com interferências nas eleições de 2020

Agências de inteligência dos EUA dizem que houve uma extensa operação de influência cibernética russa durante a campanha de 2016, cujo objetivo era ajudar Donald Trump, um republicano, a derrotar a democrata Hillary Clinton. A Rússia negou repetidamente as alegações.

Quinta, 04 de Abril de 2019 às 08:04, por: CdB

Agências de inteligência dos EUA dizem que houve uma extensa operação de influência cibernética russa durante a campanha de 2016, cujo objetivo era ajudar Donald Trump, um republicano, a derrotar a democrata Hillary Clinton. A Rússia negou repetidamente as alegações.

Por Redação, com Reuters - de São Francisco

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, está confiante de que a maior rede social do mundo fará melhor em 2020 para impedir que “maus atores” manipulem a eleição presidencial dos Estados Unidos.
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Presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg
– Nós aprendemos muito desde 2016 – disse em uma entrevista para o “Good Morning America” divulgada nesta quinta-feira. – Estas não são coisas que você resolve completamente, certo? Elas são corridas armamentistas contínuas, onde precisamos ter certeza de que nossos sistemas estão à frente dos maus atores sofisticados, que estão sempre tentando vencê-los – afirmou. Agências de inteligência dos EUA dizem que houve uma extensa operação de influência cibernética russa durante a campanha de 2016, cujo objetivo era ajudar Donald Trump, um republicano, a derrotar a democrata Hillary Clinton. A Rússia negou repetidamente as alegações. Zuckerberg disse que a gigante da mídia social implementou várias medidas diferentes desde 2016 para verificar qualquer anunciante que está exibindo uma propaganda política e criar um arquivo para que qualquer pessoa possa ver o que os anunciantes estão exibindo, quem eles estão mirando e quanto estão pagando. As práticas de publicidade no Facebook, a maior rede social do mundo, com 2,7 bilhões de usuários e receita anual de US$ 56 bilhões, estão no centro das atenções há dois anos, em meio ao crescente descontentamento com sua abordagem de privacidade e dados de usuários. Perguntado se ele poderia garantir que não haveria interferência na eleição, Zuckerberg disse: “O que eu posso garantir é que eles definitivamente vão tentar.”
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