Zelensky pede que Le Pen 'reconheça erro' de apoiar Putin
A representante da extrema direita está em uma situação bastante delicada neste momento por conta das suas ligações com o governo russo, que chegou a bancar parte de sua última campanha à presidência em 2017 por meio de uma instituição financeira, em um valor de cerca de 9 milhões de euros.
A representante da extrema direita está em uma situação bastante delicada neste momento por conta das suas ligações com o governo russo, que chegou a bancar parte de sua última campanha à presidência em 2017 por meio de uma instituição financeira, em um valor de cerca de 9 milhões de euros.
Por Redação, com ANSA - de Kiev
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu apoio ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, nas eleições do próximo domingo e pediu que sua concorrente, a representante da extrema-direita, Marine Le Pen, "reconheça seu erro" de apoiar Vladimir Putin.
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
– Eu tenho uma relação com Emmanuel Macron e não queria perder isso. Já se a candidata concorrente entender que estava errada, nosso relacionamento poderá mudar. Mas, como chefe de Estado, sei que hoje não tenho o direito de influenciar o que acontece em seu país – disse o mandatário em uma entrevista à emissora francesa BFM-TV nesta quarta-feira.
A fala refere-se ao fato de Le Pen ter sido considerada uma "persona non grata" na Ucrânia em janeiro de 2017 por defender a anexação unilateral da península da Crimeia por Putin em 2014.
A representante da extrema direita está em uma situação bastante delicada neste momento por conta das suas ligações com o governo russo, que chegou a bancar parte de sua última campanha à presidência em 2017 por meio de uma instituição financeira, em um valor de cerca de 9 milhões de euros.
Invasão russa à Ucrânia
Le Pen condenou a invasão russa à Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, mas na última semana defendeu que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e Moscou deveriam "se reaproximar" após o fim do conflito.
Para tentar vencer a eleição presidencial, a candidata do Reagrupamento Nacional atenuou seu discurso extremista e conseguiu crescer nas pesquisas de opinião. No entanto, a maior parte dos levantamentos mostram que Macron tem cerca de 10 pontos percentuais de vantagem sobre ela para o segundo turno.
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