A oferta desta tarde é menor que a anterior, mas com um custo reduzido de extração do óleo, nas bacias de Santos e Campos, em áreas de exploração do pós-sal, com dobro do tempo previsto para os primeiros resultados, em relação ao pré-sal.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Sem nenhum alarde, apenas 24 horas depois de consolidar a transferência de cerca de R$ 30 bilhões da estatal petroleira, Petrobras, aos cofres do governo Jair Bolsonaro (PSL), na compra de duas áreas que já explora, no litoral fluminense, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) conduzia, nesta quinta-feira, a venda de cinco novos blocos de exploração na costa brasileira.
A oferta desta tarde é menor que a anterior, mas com um custo reduzido de extração do óleo, nas bacias de Santos e Campos: Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava. O volume previsto, no entanto, não foi divulgado, ao contrário do megaleilão desta quarta-feira. A estimativa de tempo para exploração também é maior, o que dilata o prazo para os primeiros resultados a sete anos, quando na cessão onerosa é de três.
Transferência
Tanto o leilão desta quinta-feira, quanto todos os demais, integram o planejamento estratégico da Petrobras para este ano, ou seja, foi planejado, meticulosamente, desde o início deste exercício. O leilão, em curso nesta tarde, foi o terceiro de uma série de ofertas programadas pelo governo para este ano.
Na primeira, em outubro, 12 das 36 áreas ofertadas foram concedidas, com uma arrecadação de R$ 8,9 bilhões, arrematados pelas grandes petroleiras mundiais, em áreas do pós-sal. A segunda ocorreu na tarde passada, com o desencaixe de R$ 69 bilhões do caixa da Petrobras por dois campos do pré-sal, e a transferência de recursos para os cofres da União.