O jamaicano de 32 anos, que espera conseguir um contrato com o time australiano Central Coast Mariners, aumentou suas chances de conseguir uma vaga ao marcar dois gols em um amistoso da pré-temporada.
Por Redação, com Reuters - de Londres
Lenda das corridas de curta distância, Usain Bolt rejeitou um contrato de dois anos para jogar futebol no Valletta, o campeão de Malta, confirmou seu agente.
O jamaicano de 32 anos, que espera conseguir um contrato com o time australiano Central Coast Mariners, aumentou suas chances de conseguir uma vaga ao marcar dois gols em um amistoso da pré-temporada na semana passada.
O Valletta tinha esperança de contratar o dono de oito medalhas de ouro olímpicas a tempo para usá-lo em uma partida da Super Copa de Malta contra o Balzan no mês que vem, mas o agente de Bolt na Austrália confirmou que o ex-atleta não aceitou a oferta dos malteses.
– Usain não deseja aproveitar esta oportunidade em Malta – disse Ricky Simms à ESPN. “Existe muito interesse em Usain jogando futebol. Recebemos propostas semelhantes frequentemente”.
Bolt, que detém os recordes mundiais dos 100 e 200 metros, já expressou diversas vezes sua esperança de fechar um contrato antes da campanha 2018-19 da primeira divisão, que começa neste final de semana.
Mas o técnico do Mariners, Mike Mulvey, relutou em falar sobre Bolt nesta quinta-feira, insistindo que não está envolvido nas negociações.
– Realmente não estou interessado nisso (especulações sobre um contrato), para falar a verdade - disse ele a repórteres.
– Ele se deu muito bem com os rapazes, e fiquei feliz por ele na semana passada com os dois gols que ele marcou, mas vamos em frente.
Associação Inglesa
Os planos da Associação Inglesa de Futebol (FA) de vender o Estádio Wembley e investir cerca de 600 milhões de libras esterlinas em instalações para as categorias de base e projetos desmoronaram na quarta-feira porque o norte-americano Shahid Khan, seu comprador em potencial, desistiu da oferta.
O bilionário, que é dono do time de futebol americano Jacksonville Jaguars, divulgou sua proposta em abril, e a possível venda foi debatida pelo conselho da FA com a assembleia da entidade para que a questão fosse votada no dia 24 de outubro.
Mas o desfecho foi posto em dúvida, já que a venda do emblemático estádio nacional dividiu opiniões.
– Em uma reunião recente com o senhor Khan, ele nos expressou que, sem um apoio mais forte dentro do esporte, sua oferta está sendo vista como mais polarizadora do que se imaginava que seria, e ele decidiu retirar sua proposta – disse o diretor-executivo da FA, Martin Glenn, em um comunicado.
– Houve muita deliberação dos dois lados deste debate, e sem dúvida ele despertou atenção para o fato de que as instalações das categorias de base da Inglaterra precisam de um investimento significativo.
– Continuaremos a trabalhar juntos para identificar maneiras novas e inovadoras de investir nas instalações das categorias de base no futuro – disse Glenn.
Khan, que também é proprietário do time da primeira divisão inglesa Fulham, disse que sua oferta não recebeu o apoio que esperava.
– Neste momento, na sequência da audiência da assembleia da FA, parece não haver um mandato definitivo para vender Wembley, e minha proposta atual, subsequentemente, só receberia o apoio de uma pequena maioria do conselho da FA, bem menos do que a margem conclusiva que o presidente da FA exigiu – disse Khan em um comunicado.