A finalidade é dar maior segurança aos estudantes que frequentam o campus, uma área de cerca de 5 milhões de metros quadrados com circulação diária de 100 mil pessoas.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inaugurou a iniciativa Rio+Seguro, fruto de parceria entre a Secretaria Municipal de Ordem Pública e a prefeitura da Cidade Universitária. A medida vai contar com o reforço de 23 agentes, entre policiais militares e guardas municipais, divididos em turnos, para o patrulhamento das vias da Ilha do Fundão, onde fica localizada a Cidade Universitária. A finalidade é dar maior segurança aos estudantes que frequentam o campus, uma área de cerca de 5 milhões de metros quadrados com circulação diária de 100 mil pessoas. De acordo com o prefeito universitário, Paulo Mário Ripper, “trata-se da maior universidade federal do país e este apoio responde à importância desta instituição.” O reitor da UFRJ, Roberto Leher, destacou que, para fazer ciência, é preciso segurança no espaço universitário e lembrou alguns casos de violência no Fundão, como a morte do estudante Diego Vieira Machado. “Este é um projeto da UFRJ, da cidade e do estado do Rio de Janeiro, que forja novas ideias, conceitos e perspectivas para a segurança pública”. Já a vice-reitora da UFRJ, Denise Nascimento, reforçou que ainda há muito o que fazer e que é importante, dentre outras ações, aperfeiçoar os registros de ocorrências. “Muitas vezes, fica registrado apenas como roubo de veículos, não mostrando todos os tipos de violência.” A sede do Rio+Seguro vai funcionar na Praça Jorge Machado Moreira, atrás do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ. De acordo com o prefeito uma parceria com a prefeitura da Ilha do Fundão vai permitir a presença de guardas municipais e também da Polícia Militar. “A mesma coisa que fizemos em Copacabana, exitosamente, agora será feita no Fundão”, avaliou. A Cidade Universitária será a segunda área a receber o programa. Implantado originalmente em dezembro de 2017 em Copacabana e no Leme, em apoio à segurança pública, o Rio+Seguro utiliza reforço diário de policiais militares (contratados durante a folga) e guardas municipais em ações de patrulhamento urbano, além de promover a integração com outros órgãos municipais e estaduais para a resolução de problemas de ordenamento. – Não vai ser só a segurança não. Será como em Copacabana, onde a gente atuou em parceria, fazendo tapa-buraco, consertando calçadas, podando árvores, desentupindo ralos. Vamos apoiar a prefeitura do Fundão em todas essas obras que cabem à prefeitura do Rio – afirmou Crivella. O Rio+Seguro Fundão será custeado pela UFRJ com investimento de aproximadamente R$ 2 milhões por ano.