O Twitter viu um aumento nas demandas no ano passado de governos ao redor do mundo para retirar o conteúdo publicado por jornalistas e veículos de notícias, em dados a serem divulgados pela plataforma de mídia social pela primeira vez.
Por Redação, com Reuters - de São Francisco
O Twitter viu um aumento nas demandas no ano passado de governos ao redor do mundo para retirar o conteúdo publicado por jornalistas e veículos de notícias, em dados a serem divulgados pela plataforma de mídia social pela primeira vez. Em seu relatório de transparência a ser publicado na quarta-feira e visto pela agência inglesa de notícias Reuters, o Twitter diz que contas verificadas de 199 jornalistas e agências de notícias em sua plataforma globalmente estavam sujeitas a 361 demandas legais de governos para remover conteúdo no segundo semestre de 2020, um aumento de 26% em relação ao primeiro semestre do ano passado. A empresa se recusou a especificar quais países enviaram as demandas, ou quantas demandas legais relativas a jornalistas ou meios de comunicação a plataforma atendeu. Os detalhes no relatório surgem à medida que o Twitter e outras empresas de mídia social, incluindo o Facebook e o YouTube, da Alphabet, enfrentam o escrutínio de governos em relação ao conteúdo permitido em suas plataformas.