Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Turismo italiano poderá ter verão abundante, aponta relatório

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Terça, 04 de Junho de 2024 às 14:55, por: CdB

De acordo com o relatório do Centro de Estudos de Turismo de Florença, pelo menos 216 milhões pessoas deverão pernoitar em acomodações na Itália entre junho e agosto, o que representa um aumento de 1,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Por Redação, com ANSA – de Roma

Uma pesquisa realizada por uma associação italiana apontou no último dia 31 que o setor do turismo no país deverá ter um verão muito próspero em quantidade de visitantes.

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Estudo indica que os visitantes estrangeiros serão responsáveis por 105 milhões dos turistas

De acordo com o relatório do Centro de Estudos de Turismo de Florença, pelo menos 216 milhões pessoas deverão pernoitar em acomodações na Itália entre junho e agosto, o que representa um aumento de 1,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O estudo indica que os visitantes estrangeiros serão responsáveis por 105 milhões dos turistas que passarão a noite em hotéis italianos, uma elevação de 2,5% em relação ao ano passado.

O número de pessoas que pernoitaram nos cinco primeiros meses de 2024 subiu 3,8%.

Itália bate recorde histórico de visitantes em 2023

turismo na Itália bateu um recorde histórico em 2023, com mais de 134 milhões de chegadas e 451 milhões de presenças em estabelecimentos de hospedagem.

Os números são os mais altos já registrados pelo setor e, portanto, são superiores aos níveis pré-pandemia de 2019: +3 milhões de chegadas (+2,3%) e +14,5 milhões de visitantes (+3,3%).

Em comparação a 2022, estima-se um crescimento global das chegadas de 13,4% e das presenças de 9,5%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo grupo de trabalho interinstitucional sobre turismo resultante de um acordo entre o Instituto Nacional de Estatísticas (Istat) e o Ministério do Turismo.

– Os números nunca mentem. A Itália volta a ocupar o lugar que merece no panorama turístico global. O recorde histórico de desempenho destacado pelas estimativas que hoje apresentamos graças ao trabalho conjunto do ministério e do Istat não é um resultado aleatório, mas o resultado de uma estratégia direcionada que coloca o turismo no centro das políticas governamentais – comenta a ministra do Turismo da Itália, Daniela Santanchè.

A nível territorial, o maior número de presenças em 2023 foi registrado no Nordeste, onde se concentram cerca de 177 milhões, o que equivale a 39,2% do total nacional; seguido pelo Centro (24%) e Noroeste (17,7%).

A região com maior número de presenças é Vêneto (15,9% das presenças nacionais), seguida por Trentino-Alto Ádige (12,4%), Toscana, Lombardia e Lazio (todas com pouco mais de 10%).

A primeira região do Sul é a Campânia, com 4,5% das presenças nacionais (pouco mais de 20 milhões de presenças).

O setor não hoteleiro registou o crescimento mais dramático em relação a 2022. As chegadas e presenças nesses estabelecimentos aumentaram 16,9% e 11%, respetivamente. Já o setor hoteleiro registra aumentos ligeiramente mais contidos; as chegadas cresceram 11,5% e a frequência 8,1%.

Pós-pandemia

Depois do intervalo pandêmico e do pós-pandemia, em 2023 a componente estrangeira dos clientes turísticos volta a ser predominante em comparação à nacional: 52,4% das presenças nos estabelecimentos de alojamento são representadas por clientes não residentes na Itália.

Desta forma, os turistas estrangeiros voltam a ultrapassar os italianos, com uma incidência ainda superior à registrada em 2019 (a proporção de presenças estrangeiras foi igual a 50,5%).

Os territórios onde os clientes estrangeiros têm uma forte prevalência em comparação com os italianos são a província de Bolzano (70,6%) e as regiões de Vêneto (69,3%), Lazio (64,2%) e Lombardia (62%).

– Agora, porém, o desafio não é apenas aumentar o número de presenças, mas sim apostar cada vez mais no turismo de qualidade e, portanto, em ofertas turísticas capazes de satisfazer, de forma sustentável, todo tipo de necessidade – acrescentou Santanchè.

De acordo com a ministra italiana, “isto significa gerir fluxos e incentivar a criação de hotéis, incluindo hotéis de luxo, de forma a elevar o nível da nossa oferta para que não seja apenas um atropelamento, mas possa oferecer aos turistas experiências imersivas e atrair mais recursos para os nossos maravilhosos territórios”.

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