Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Trio Malta, Suzano & Meirelles se apresenta no Cidade das Artes

Arquivado em:
Quinta, 13 de Junho de 2024 às 11:48, por: CdB

A música do trio tem em sua formação uma variedade que vai dos mestres da música eletrônica erudita, passando pelo jazz experimental, música pop, música brasileira, e o mais moderno da eletrônica atual, sem esquecer a música regional. O trio participa do Quintas Sonoras no dia 4 de julho, às 20h30.

Por Redação – do Rio de Janeiro

O trio musical Malta, Suzano & Meirelles, formado por Carlos Malta (multisoprista) , Marcos Suzano (percussões acústicas e eletrônicas) e Alex Meirelles (teclados, samplers e programações), participa do projeto Quintas Sonoras, no Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, dia 4 de julho, 20h30. Os ingressos já estão à venda pelo Sympla. O encontro do trio é o resultado de influências diversas nas suas trajetórias profissionais. 

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Marcos Suzano, Alex Meirelles e Carlos MaltaFoto: Otávio Sobrinho

– Um som originário – diz Carlos Malta.

– Novidades musicais que unem o afro-eletro-acústico mix – destaca Alex Meirelles.

– Criatividade momentânea – conta Marcos Suzano.

Encontro musical – A música surrealista

A música do trio tem em sua formação uma variedade que vai dos mestres da música eletrônica erudita, passando pelo jazz experimental, música pop, música brasileira, e o mais moderno da eletrônica atual, sem esquecer a música regional. Fórmula de absoluta originalidade, a música surrealista propõe o encontro de notas que jamais estariam em um repertório linear. A transformação e a conjugação dos sons do cotidiano também estão presentes em um show que propõe a renovação a cada apresentação.

Além disso, são amigos há mais de 30 anos e trabalharam juntos eventualmente em vários projetos. O trio Malta, Suzano e Meirelles é o resultado de amadurecimentos individuais e a vontade de transformar as experiências tão variadas em uma linguagem musical própria.

O trio

Carlos Malta traz a extrema brasilidade que por ser tão profunda torna-se linguagem internacional com uma abertura estética que atinge experimentalismo natural e orgânico. Malta toca 27 instrumentos de sopros dentre eles: todos os saxes, clarineta, clarone, todas as flautas transversas, flautas madeira e exóticas. Compositor de peças sinfônicas, já tocadas por orquestra, um virtuose e reconhecido como um dos maiores músicos do mundo por Hermeto Paschoal, com quem tocou durante muitos anos. No trio é também compositor e arranjador. 

Marcos Suzano soma ao trio compondo e uma experiência de conhecimento dos ritmos afro-brasileiros que aprendeu com o mestre Carlos Negreiros. Autodidata no pandeiro, descobriu uma linguagem própria neste instrumento e tornou-se referência. Pesquisador inveterado de sonoridades eletrônicas, compõe tramas rítmicas completamente originais, fórmulas muito difíceis de terem semelhança com outros colegas de eletrônica, devido às fontes de aprendizado aliadas ao aproveitamento experimental das mesmas, produzindo personalidade e originalidade em tudo que faz. Tocou, em diferentes projetos, com Sting e Andy Summers, ambos do The Police, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Lenine entre outros inúmeros grandes artistas do Brasil e do mundo. Como solista costuma ser recebido nos palcos internacionais da América, Oriente e Europa. Tem vários discos solo. O último, “Atarashi”,é quase totalmente eletrônico e de linguagem própria.                  

Alex Meirelles oferece uma mistura de ingredientes muito difíceis de conviver naturalmente devido à distância cultural e étnica entre eles. De formação erudita, Alex Meirelles sempre buscou os grandes mestres da música eletrônica. Na pré-adolescência descobriu o jazz, o rock e a música clássica e contemporânea. Com o mestre caboclinho estudou ritmos afro-brasileiros. Trabalhou com o maestro Paulo Moura durante mais de 25 anos como compositor, assistente, arranjador e eventualmente tecladista. Gravou mais de 60 discos dos mais diversos gêneros ao lado de Nara Leão, Vanessa da Mata, Zizi Possi, Martinho da Vila e todos do grupo Cidade Negra. Com Paulo Moura montou o Ociladocê, um grupo de música afro-brasileira com guitarra, baixo, percussão e teclados. Um dos componentes era Marcos Suzano. A banda deixou o seu registro, com um disco inusitado, relendo composições de Dorival Caymmi. Alex tem três discos solos e dois em duo. Um deles com Carlos Malta.

Serviço

Quintas Sonoras com Malta, Suzano e Meirelles

Data: 4/7/24

Hora: 20h30

Local: Teatro de Câmara – Cidade das Artes – Avenida das Américas, 5300, Barra da Tijuca

Ingressos: 

Plateia baixa R$160 (inteira) /R$ 80 (meia)

Plateia alta R$ 120 (inteira) /R$ 60 (meia)

Tempo de Show – 70 minutos

Lotação – 399 lugares

Link de compra on-line – Sympla

https://bileto.sympla.com.br/event/94414?share_id=1-copiarlink&fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaYfvHi7BE_pjLI8NWNNnRZwvYHc5xSvYWLHKznkP2_Qi700dcA0ry8TNS0_aem_AUkcpnN3fahaBFHRR45ZaydgkR_Rd5EfuL6KT0rzi5Jhf3nDCSz3spV1HC0r7LgVuLEg3ySOX2jjLhz__u4MBIVl

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