O torneio terá as participações de Internazionale, Milan, Juventus e Atalanta. As semifinais ocorrerão em 2 e 3 de janeiro, enquanto a decisão será no dia 6 na recém-construída Kingdom Arena, casa do Al Hilal.
Por Redação, com ANSA – de Roma
A Lega Serie A informou na terça-feira que a próxima edição da Supercopa da Itália será novamente disputada no início de janeiro em Riad, na Arábia Saudita.
O torneio terá as participações de Internazionale, Milan, Juventus e Atalanta. As semifinais ocorrerão em 2 e 3 de janeiro, enquanto a decisão será no dia 6 na recém-construída Kingdom Arena, casa do Al Hilal.
A competição, que tem a Inter de Milão como atual tricampeã, será disputada pela segunda vez no formato de minitorneio de quatro times. O torneio também ocorrerá pelo terceiro ano consecutivo em solo saudita.
A Internazionale recebeu o direito de participar da Supercopa da Itália por ser a atual campeã da Série A, enquanto o Milan entrou em virtude do vice-campeonato na liga italiana. Já Juventus e Atalanta foram as duas finalistas da Copa da Itália.
Itália e Argentina se unem pela diplomacia esportiva
O diplomacia do esporte une Itália e Argentina. Em Buenos Aires, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, assinou uma declaração de intenções com o secretário argentino de Esporte e Turismo, Daniel Scioli, para aprofundar a cooperação com o país sul-americano.
O documento foi elaborado em colaboração com o embaixador italiano Fabrizio Lucentini e constitui um modelo “repetível” com todos os países que tenham interesse, explicou o chanceler em um evento na sede da missão italiana, ao qual participaram importantes representantes da imprensa local e atletas que deram seu testemunho, como o ex-jogador da Fiorentina e do Napoli Daniel Bertoni, que batizou um de seus netos como Dante em homenagem às suas raízes italianas.
Entre eles também estavam Diego Dominguez, ex-capitão da seleção italiana de rugby; Nicolas Burdisso, ex-jogador de futebol da Inter de Milão e da Roma; e o italiano Beppe Incocciati, ex-jogador de hóquei da equipe italiana Mercedes Sochino, que ficou visivelmente emocionado durante sua saudação.
Mas o valor da diplomacia esportiva não se limita ao jogo, além de ser uma ponte importante para aproximar os países, “significa também negócios”, como, por exemplo, através da venda dos direitos televisivos do Campeonato Italiano como Roma está fazendo nos Estados Unidos, ou do Giro d’Itália, iniciativa que é apresentada em todas as Embaixadas.
Por exemplo, a nomeação de embaixadores esportivos também responde a este propósito, como aconteceu no caso do tenista Jannik Sinner, ou do treinador da seleção italiana Luciano Spalletti, ou da equipe nacional de vôlei feminino, mas também Manuel Bortuzzo, nadador paraolímpico italiano que foi encontrado envolvido em um tiroteio apesar de não ter relação com os criminosos e conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris, em uma “mensagem de força e determinação”, destacou Tajani.
– Esporte também significa indústria, com todo o know-how italiano neste setor, exportação, moda, turismo, construção – continuou o chanceler da Itália, enumerando as várias declinações e o grande potencial da iniciativa.
– Acreditamos profundamente na diplomacia do esporte, em todo o valor que ele gera e no seu impacto positivo – afirmou Scioli, que recordando os grandes campeões argentinos, como Diego Armando Maradona e Lionel Messi, disse: “Estamos juntos”.