Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Sobe número de mortes por temporais no Rio Grande do Sul

Arquivado em:
Terça, 21 de Maio de 2024 às 14:48, por: CdB

Ao menos 654,19 mil gaúchos ainda estão fora das residências, sendo 581.633 desalojados, aqueles que tiveram de sair de seus lares e estão acolhidos em casas de familiares, amigos ou conhecidos, e outras 72.561 pessoas estão morando temporariamente em um dos 839 abrigos cadastrados.

Por Redação, com ABr – de Brasília

O número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul em consequência do maior evento climático já registrado no estado subiu para 161. Seguem desaparecidas 85 pessoas e 806 ficaram feridas. Os dados são do boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado nesta terça-feira.

temporais-1.jpg
Ainda estão fora de casa 654,1 mil pessoas

Ao menos 654,19 mil gaúchos ainda estão fora das residências, sendo 581.633 desalojados, aqueles que tiveram de sair de seus lares e estão acolhidos em casas de familiares, amigos ou conhecidos, e outras 72.561 pessoas estão morando temporariamente em um dos 839 abrigos cadastrados pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul. 

Mais da metade da população desabrigada é da região metropolitana de Porto Alegre (54,09%). A segunda maior região do estado com desabrigados é o Vale dos Sinos (26,98%).

Catástrofe climática

O número de atingidos pela catástrofe climática também aumentou para 2.339.508, ou 21,49% dos 10,88 milhões de habitantes do estado.

O número de pessoas resgatadas permanece em 82.666. O boletim da Defesa Civil contabiliza ainda o resgate de 12.358 animais silvestres e domésticos com vida, a maioria cães e gatos.

Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 464 tiveram suas rotinas impactadas pelas fortes chuvas, o equivalente a 93,36% de todas as cidades sul-rio-grandenses.

Para auxiliar RS, IBGE antecipa divulgação de dados sobre endereços

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira, os microdados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). O levantamento traz informações sobre os 106 milhões de endereços residenciais e comerciais do país.

Os microdados informam o nome do logradouro, número, complemento, localidade, CEP, a espécie da unidade visitada, o tipo de edificação e os nomes dos estabelecimentos, entre outros.

É possível saber, por exemplo, se os domicílios são particulares (ou seja, regulados por uma norma de convivência) ou coletivo (regulados por norma administrativa, como abrigos e presídios).

Em relação aos endereços comerciais, o CNEFE informa se o estabelecimento é agropecuário, de ensino, de saúde, religioso ou para outras finalidades.

Inicialmente, esses dados só seriam divulgados no dia 14 de junho, mas o IBGE decidiu antecipar para hoje, já que essas informações podem auxiliar nos trabalhos de resposta à calamidade enfrentada pelo Rio Grande do Sul.

“A divulgação dos endereços coletados no Censo 2022 permitirá o georreferenciamento de cadastros oficiais que possibilitam a identificação, por exemplo, de populações vulneráveis e auxiliam no apoio à reconstrução das áreas afetadas no Rio Grande do Sul”, destacou a diretora de Geociências do IBGE, Ivone Lopes Batista, em nota.

Entre os usos que poderão ser feitos pelos gestores das áreas afetadas estão a prestação de apoio às pessoas atingidas e o planejamento de restauração dos locais que precisarão ser reconstruídos.

Os dados já disponíveis podem ser consultados no site do IBGE. A divulgação completa do CNEFE será no dia 14 de junho.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo