Entrosar ainda mais o elenco ou testar novas opções? Veja os cenários de Tite
A um ano da Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar, a seleção brasileira domina completamente o cenário sul-americano. Invicta nas Eliminatórias da Copa do Mundo e já garantida no Mundial, o Brasil pode ser considerado um dos favoritos nas casas de apostas online pelo desempenho acima da média da equipe comandada por Tite, em termos de resultados.
Até o empate sem gols contra a Argentina (última rodada de jogos das Eliminatórias disputada em 2021) no dia 16 de novembro, a seleção brasileira teve desempenho quase perfeito ao longo das 13 rodadas, com 11 vitórias e dois empates.Veja a campanha da seleção brasileira nas eliminatórias até aqui:
Brasil 5 a 0 Bolívia
Peru 2 a 4 Brasil
Brasil 1 a 0 Venezuela
Uruguai 0 a 2 Brasil
Brasil 2 a 0 Equador
Paraguai 0 a 2 Brasil
Chile 0 a 1 Brasil
Brasil 2 a 0 Peru
Venezuela 1 a 3 Brasil
Colômbia 0 a 0 Brasil
Brasil 4 a 1 Uruguai
Brasil 1 a 0 Colômbia
Argentina 0 a 0 Brasil
São, portanto, 27 gols marcados e apenas quatro sofridos, além de um aproveitamento de quase 90%. Números que, sem dúvida, chamam a atenção e fortalecem ainda mais a sintonia entre o técnico Tite e o elenco, apesar da performance pouco surpreendente no jogo entre Brasil e Argentina.
Os resultados deram à seleção brasileira a vaga na Copa do Mundo do Catar com cinco rodadas de antecedência. Mas e agora, qual deverá ser o planejamento de Tite e sua comissão para 2022? Seguir convocando um grupo parecido para trabalhar cada vez com mais entrosamento ou realizar testes com novos atletas nas rodadas finais das Eliminatórias?
É claro que o treinador já tem seus pilares definidos, como Marquinhos, Neymar, Casemiro e companhia, mas há algumas vagas em aberto. Com a classificação já garantida, 2022 será o ano para definir os convocados para o torneio mais importante do futebol mundial.
Nem tudo, porém, poderá ser trabalhado à risca nesses momentos finais de preparação. Se por um lado é notório que a seleção brasileira é a favorita na América do Sul, o mesmo não se pode dizer em relação ao restante do mundo. Especialmente quando comparada com os times europeus, é notável que a seleção brasileira ainda tem muitos desafios pela frente.
Com calendários cada vez mais apertados e datas já preestabelecidas pela Fifa, não haverá tempo de realizar amistosos contra seleções do Velho Continente, que nas últimas Copas têm sido superiores à Amarelinha e conquistado títulos. Assim ocorre em todas as Copas depois da realizada em 2002, ano que o Brasil conquistou o pentacampeonato:
Em 2006, o Brasil foi eliminado pela França nas quartas de final, e a Itália foi campeã;
Em 2010, o Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas de final, e a Espanha foi campeã;
Em 2014, o Brasil foi eliminado na semifinal pela Alemanha, que depois conquistou o título;
Em 2018, o Brasil foi eliminado pela Bélgica nas quartas de final, e a França conquistou o título.
Os desafios de Tite e sua cúpula do futebol, portanto, são muitos. Além de ter as últimas rodadas das Eliminatórias a disputar, o Brasil terá tempo o suficiente para trabalhar “tranquilo” em busca de uma campanha melhor em Copas do Mundo. O próximo ano realmente promete!