O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou nesta manhã ao território fluminense depois de retornar de sua viagem à Alemanha, onde prometeu trabalhar até "o último momento" para fechar o pacto com a UE.
Por Redação, com ANSA - do Rio de Janeiro
Começou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, a 63ª Cúpula do Mercosul, evento marcado pelo pessimismo sobre a possibilidade da conclusão do acordo entre o bloco e a União Europeia (UE) após mais de 20 anos de negociações.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou nesta manhã ao território fluminense depois de retornar de sua viagem à Alemanha, onde prometeu trabalhar até "o último momento" para fechar o pacto com a UE, apesar do recente veto manifestado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e do anúncio do líder argentino, Alberto Fernández, de que não o assinará.
– Não desistirei até falar com todos os presidentes e ouvir um não de todos eles – declarou o atual mandatário interino do bloco regional sul-americano.
Reuniões
Nesta quarta, a cúpula prevê uma série de reuniões entre os ministros de Economia e das Relações Exteriores da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, enquanto que o encontro de chefes de Estado será nesta quinta, quando ocorrerá a transferência de comando entre Lula e o presidente paraguaio, Santiago Peña, que liderará o bloco regional nos próximos seis meses.
Peña afirmou que, se o acordo não for fechado na cúpula do Rio, durante o seu governo "os esforços para tentar definir um acordo com a UE não continuarão".
Desta forma, a única notícia que poderá surgir da cúpula deve ser o anúncio da inclusão oficial da Bolívia como membro pleno do bloco. "Espera-se que a Bolívia possa concluir rapidamente o processo de adesão', afirmou uma nota do governo brasileiro.