Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

República Tcheca apoia proibição de emissão de vistos para russos

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Sexta, 12 de Agosto de 2022 às 11:15, por: CdB

As autoridades da Estônia já anunciaram a sua decisão de proibir a emissão de vistos Schengen para russos. A Finlândia, em particular, também se posicionou a favor de restringir a entrada de cidadãos russos por todos os países da UE.

Por Redação, com Brasil de Fato - de Praga

O ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Yan Lipavsky, que atualmente ocupa o cargo de presidente do Conselho Europeu, apoiou nesta sexta-feira a proibição da emissão de vistos para russos pelos países da União Europeia (UE).
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Aumenta o lobby na União Europeia para proibir a emissão de vistos para russos
– Uma interrupção completa na emissão de vistos para russos por todos os países da UE pode ser uma medida restritiva eficaz – disse o chanceler tcheco, segundo a AFP. Lipavsky acrescentou que traria o assunto para discussão em uma reunião informal dos ministros das Relações Exteriores da UE em Praga no final de agosto. – Contra o pano de fundo da agressão russa, que o Kremlin está constantemente intensificando, o turismo comum para cidadãos russos está fora de questão – disse ele. Nas últimas semanas, tem havido crescentes pedidos na Europa para parar de emitir vistos, principalmente vistos de turista, para todos os russos. As autoridades da Estônia já anunciaram a sua decisão de proibir a emissão de vistos Schengen para russos. A Finlândia, em particular, também se posicionou a favor de restringir a entrada de cidadãos russos por todos os países da UE.

Moscou vê decisão como uma crescente "russofobia" na Europa

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, por sua vez, declarou nesta sexta-feira (12) que a campanha anti-russa dos países bálticos está sendo realizada com o total apoio da União Europeia e dos Estados Unidos. – Obviamente, a campanha anti-russa dos Bálticos está sendo realizada não apenas com o consentimento tácito, mas também com o total patrocínio de Bruxelas e Washington, que fecham os olhos para as manifestações do neonazismo no território de seus países bálticos vassalos – disse.
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