Em 29 de novembro, Musk participou de evento do jornal e afirmou que o boicote pode “matar a empresa”. Ele pediu desculpas pela postagem, mas afirmou que os anunciantes estavam tentando “fazer chantagem com o dinheiro”.
Por Redação, com Poder360 - de São Francisco
A CEO do X, Linda Yaccarino, disse que mais de 10 milhões de pessoas se inscreveram na rede social em dezembro. A plataforma enfrenta a saída de anunciantes, que suspenderam os gastos com publicidade depois que Elon Musk, dono da empresa, endossou uma publicação considerada antissemita.
A informação sobre as novas inscrições foi publicada por Linda na noite de quinta-feira em seu perfil no X.
Em 15 de novembro, Musk concordou com uma postagem no X que acusava os judeus, que são alvos de antissemitismo desde a início do conflito entre Israel e o Hamas, de “promover o tipo exato de ódio dialético contra os brancos que afirmam querer que as pessoas parem de usar contra eles” e apoiarem a imigração de “hordas de minorias”. O empresário respondeu ao post: “Você disse a verdade”, escreveu.
Conforme o New York Times, perto de 200 empresas deixaram de anunciar no X depois da publicação de Musk. Entre elas, Disney, Apple e IBM. Documentos interno do X, obtidos pela publicação, indicam que a debandada pode fazer com que a rede social perca cerca de US$ 75 milhões em receitas publicitárias até o fim do ano.
Boicote
Em 29 de novembro, Musk participou de evento do jornal e afirmou que o boicote pode “matar a empresa”. Ele pediu desculpas pela postagem, mas afirmou que os anunciantes estavam tentando “fazer chantagem com o dinheiro”.
Segundo o empresário, “o mundo inteiro vai saber que anunciantes mataram” a rede social. Musk disse que não vai “sapatear” para ganhar a confiança dos anunciantes e os mandou “se foder”.