Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

Recomeça evacuação em Mariupol, mortos passam de 2,5 mil

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Segunda, 14 de Março de 2022 às 09:04, por: CdB

Dezenas de veículos privados já ultrapassaram os postos de controle para escapar da cidade, que contabiliza mais de 2,5 mil mortos desde o início da invasão russa. "Essa é uma catástrofe à qual o mundo não deu o peso devido", afirmou um conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovych.

Por Redação, com ANSA e Reuters - de Kiev

Recomeçou nesta segunda-feira a evacuação dos habitantes de Mariupol, cidade ucraniana que está sob assédio da Rússia há mais de duas semanas.

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Recomeçou a evacuação dos habitantes de Mariupol

Em entrevista à agência Unian, um assessor da prefeitura, Petro Andryushchenko, disse que, a partir das 13h (8h em Brasília), as tropas russas garantiram a segurança do corredor humanitário até Zaporizhzhia.

Dezenas de veículos privados já ultrapassaram os postos de controle para escapar da cidade, que contabiliza mais de 2,5 mil mortos desde o início da invasão russa. "Essa é uma catástrofe à qual o mundo não deu o peso devido", afirmou um conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovych.

Mariupol é uma cidade estratégica situada às margens do Mar de Azov, no sudeste da Ucrânia, e tinha cerca de 450 mil habitantes até o início da invasão russa. Além das tropas de Moscou, o município está cercado por rebeldes da autoproclamada república de Donetsk, e os moradores remanescentes estão sem água potável e energia elétrica. 

Ataque perto da fronteira polonesa

Um ataque russo a uma grande base ucraniana perto da fronteira com a Polônia, país-membro da aliança militar ocidental Organização do Tratado do atlântico Norte (Otan), tinha como objetivo criar pânico entre a população civil, disse o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, nesta segunda-feira, um dia após o ataque que matou 35 pessoas. – Um ataque com mísseis a apenas 20 km de nossa fronteira mostra como a Rússia opera. (A Rússia) quer criar pânico entre a população civil – disse Morawiecki em uma entrevista coletiva conjunta com seus homólogos da Ucrânia e da Lituânia.

Ucrânia pede boicotes a multinacionais

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse nesta segunda-feira que a pressão sobre a Rússia deveria ser aumentada e pediu um boicote global às empresas internacionais que mantêm suas operações na Rússia. Em um briefing, Kuleba também pediu que os portos internacionais barrem a passagem para navios e para cargas russas.
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