Recomeça evacuação em Mariupol, mortos passam de 2,5 mil
Dezenas de veículos privados já ultrapassaram os postos de controle para escapar da cidade, que contabiliza mais de 2,5 mil mortos desde o início da invasão russa. "Essa é uma catástrofe à qual o mundo não deu o peso devido", afirmou um conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovych.
Dezenas de veículos privados já ultrapassaram os postos de controle para escapar da cidade, que contabiliza mais de 2,5 mil mortos desde o início da invasão russa. "Essa é uma catástrofe à qual o mundo não deu o peso devido", afirmou um conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovych.
Por Redação, com ANSA e Reuters - de Kiev
Recomeçou nesta segunda-feira a evacuação dos habitantes de Mariupol, cidade ucraniana que está sob assédio da Rússia há mais de duas semanas.
Recomeçou a evacuação dos habitantes de Mariupol
Em entrevista à agência Unian, um assessor da prefeitura, Petro Andryushchenko, disse que, a partir das 13h (8h em Brasília), as tropas russas garantiram a segurança do corredor humanitário até Zaporizhzhia.
Dezenas de veículos privados já ultrapassaram os postos de controle para escapar da cidade, que contabiliza mais de 2,5 mil mortos desde o início da invasão russa. "Essa é uma catástrofe à qual o mundo não deu o peso devido", afirmou um conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovych.
Mariupol é uma cidade estratégica situada às margens do Mar de Azov, no sudeste da Ucrânia, e tinha cerca de 450 mil habitantes até o início da invasão russa. Além das tropas de Moscou, o município está cercado por rebeldes da autoproclamada república de Donetsk, e os moradores remanescentes estão sem água potável e energia elétrica.
Ataque perto da fronteira polonesa
Um ataque russo a uma grande base ucraniana perto da fronteira com a Polônia, país-membro da aliança militar ocidental Organização do Tratado do atlântico Norte (Otan), tinha como objetivo criar pânico entre a população civil, disse o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, nesta segunda-feira, um dia após o ataque que matou 35 pessoas.
– Um ataque com mísseis a apenas 20 km de nossa fronteira mostra como a Rússia opera. (A Rússia) quer criar pânico entre a população civil – disse Morawiecki em uma entrevista coletiva conjunta com seus homólogos da Ucrânia e da Lituânia.
Ucrânia pede boicotes a multinacionais
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse nesta segunda-feira que a pressão sobre a Rússia deveria ser aumentada e pediu um boicote global às empresas internacionais que mantêm suas operações na Rússia.
Em um briefing, Kuleba também pediu que os portos internacionais barrem a passagem para navios e para cargas russas.