Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Rally de emoções coloca grandes investidores na defensiva

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Segunda, 13 de Fevereiro de 2023 às 13:40, por: CdB

Na semana passada, o dólar chegou a se aproximar dos R$ 5,30 e, ainda que tenha caído na sexta-feira, acumula ganhos de 1,44%, a R$ 5,22, com uma maior pressão na quinta-feira, no auge do noticiário sobre as mudanças na meta.

Por Redação - de São Paulo
A apenas algumas horas da primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os grandes investidores, assim como analistas e estrategistas financeiros se mantêm reticentes sobre o mercado nacional. Desde o fechamento do dia 25 de janeiro, em que o Ibovespa bateu 114.270 pontos, até o encerramento deste 10 de fevereiro (108.078), o índice já caiu 5,4%.
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O Morgan Stanley abandonou o 'efeito cardume' e passou a comprar ações da Americanas
Na semana passada, o dólar chegou a se aproximar dos R$ 5,30 e, ainda que tenha caído na sexta-feira, acumula ganhos de 1,44%, a R$ 5,22, com uma maior pressão na quinta-feira, no auge do noticiário sobre as mudanças na meta. O Morgan Stanley, por sua vez, que desde novembro anda cauteloso com o mercado brasileiro, destaca que, nesse cenário, segue na defensiva com relação aos ativos nacionais.

Governo Dilma

Em seu portfólio para o Brasil, prevalecem três temas diferentes. O primeiro é a reabertura econômica da China, tendo exposição às ações de Vale, Gerdau, 3R Petroleum e PRIO. O segundo é o cenário de altas taxas de juros por mais tempo, com exposição a Itaú, Porto e BB Seguridade. Por fim, estão as ações de empresas de modelos de negócios domésticos, como Assaí, Hypera, Equatorial e Vibra. “Acreditamos que é muito cedo para retornar a ações de alta qualidade sensíveis às taxas de juros, como Localiza (RENT3) e Renner (LREN3); devemos ter um ponto de entrada melhor no segundo trimestre, quando o Congresso discutir a reforma tributária e a nova estrutura fiscal de longo prazo para o país”, apontaram os estrategistas, em relatório divulgado nesta manhã. O banco norte-americano traçou, ainda, um paralelo com o governo da presidenta deposta Dilma Rousseff (PT), em que houve deterioração do crescimento, com o período entre 2011 e 2026 sendo caracterizado pelo aumento da pressão fiscal e pela piora das perspectivas macroeconômicas para o país.
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