Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Presidente interino do Mali sofre tentativa de assassinato

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Terça, 20 de Julho de 2021 às 07:09, por: CdB

O ataque contra o presidente interino do Mali foi realizado por dois homens armados. A ação ocorreu durante a oração na principal mesquita de Bamako, um dos criminosos portava uma faca, segundo a AFP.

Por Redação, com Sputnik - de Bamako

De acordo com a agência de notícias AFP, um ataque ocorreu contra o presidente interino do Mali, o coronel Assimi Goita, em uma tentativa de assassinato nesta terça-feira.
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Presidente interino do Mali sofre tentativa de assassinato, diz mídia
O ataque contra o presidente interino do Mali foi realizado por dois homens armados. A ação ocorreu durante a oração na principal mesquita de Bamako, um dos criminosos portava uma faca, segundo a AFP. O presidente interino do Mali, coronel Assimi Goita, não sofreu ferimentos durante a tentativa de assassinato. Duas pessoas que teriam planejado o ataque contra o presidente interino do Mali foram detidas, segundo fonte militar. No dia 7 de julho, Goita prestou juramento na qualidade de novo presidente do Mali por um período de transição, e no dia 11 de julho anunciou a formação de um novo governo. No dia 18 de agosto de 2020, no país africano houve um motim na base militar de Kati, localizada próximo de Bamako. Um grupo de oficiais realizou o motim e deteve o então presidente, Boubacar Keita, bem como diversos ministros. Momentos depois, o líder do país anunciou sua demissão e a dissolução do Parlamento e do governo.

Líderes políticos

Após negociações com líderes políticos e representantes da sociedade civil, os militares aprovaram no dia 12 de setembro "a lei principal e o itinerário do período de transição" no país. As partes decidiram que o período de transição duraria 18 meses. Como presidente interino foi designado o antigo ministro da Defesa, Ba Ndau, e como primeiro-ministro o ex-ministro das Relações Exteriores, Moctar Ouane. Em maio, Ndau encarregou Ouane da formação de um novo governo, depois de o antigo gabinete de transição, também liderado por Ouane, apresentar a demissão na totalidade. No dia 24 de maio foi formado um governo no país, porém, os militares prenderam o presidente interino e o primeiro-ministro, que foram levados a uma base militar próximo de Bamako. No dia seguinte, o coronel Assimi Goita declarou que os dois foram destituídos por "violar a Carta de Transição". O Conselho Militar, com Goita à frente, assumiu o governo do país e anunciou a celebração das eleições presidenciais e parlamentares em 2022. O Tribunal Constitucional do Mali proclamou Goita presidente de transição.
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