Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Presidente do Chade morre após ser ferido na linha de frente, diz Exército

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Terça, 20 de Abril de 2021 às 07:10, por: CdB

 

O presidente do Chade, Idriss Déby, que havia sido reeleito pela sexta vez, comandava o Exército na campanha contra os insurgentes que assolam a região do Sahel, no norte do país. O general Mahama Kaka, filho de Idriss Déby, foi nomeado chefe de Estado interino, segundo o porta-voz do Exército.

Por Redação, com Sputnik - de Djamena
O presidente do Chade, Idriss Déby, morreu após ser ferido na linha de frente, informou um porta-voz do Exército nesta terça-feira.
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Presidente do Chade, Idriss Déby, morre após ser ferido na linha de frente, diz Exército
O presidente do Chade, Idriss Déby, que havia sido reeleito pela sexta vez, comandava o Exército na campanha contra os insurgentes que assolam a região do Sahel, no norte do país. "O presidente da república, chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, Idriss Déby, acabou de dar seu último suspiro, defendendo a integridade territorial no campo de batalha. É com grande tristeza que informamos o povo do Chade da morte na terça-feira, 20 de abril de 2021, do marechal do Chade", declarou um oficial do Exército.

O presidente foi reeleito

O presidente foi reeleito pela sexta vez no último dia 11 de abril. Os resultados divulgados na segunda-feira, indicam que venceu as eleições com 79,32% dos votos. O general Mahama Kaka, filho de Idriss Déby, foi nomeado chefe de Estado interino, segundo o porta-voz do Exército. Após a morte de Idriss Déby, o Chade fechou as fronteiras do país até nova ordem, informa o Exército. O Conselho de Transição do Chade vai funcionar por 18 meses após a morte do líder do país. O Gabinete de Ministros e o Parlamento foram dissolvidos, concluiu. No dia 15 de abril, Idriss Déby escreveu no Twitter que enviaria 1,2 mil soldados para a zona das "três fronteiras" entre o Níger, Mali e Burkina Faso, como parte da luta do grupo G5 Sahel, grupo de países formado por Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger, contra os jihadistas na região. O Chade prometeu repetidamente enviar tropas para a região das "três fronteiras", mas sem seguir adiante com o plano até o momento.
 
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