Um indicador das Nações Unidas dos custos globais de alimentos teve ligeira queda de 0,6% em maio em relação ao mês anterior. Os preços do óleo vegetal caíram 3,5%, em parte devido à remoção da proibição de exportação de óleo de palma da Indonésia, informa o relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Por Redação, com Bloomberg - de Nova York, NY-EUA
Os preços globais de alimentos permanecem em nível recorde, pressionados pelo impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia no comércio mundial. A guerra reduziu, drasticamente, as exportações da Ucrânia, um dos maiores exportadores de grãos e óleo vegetal.
O bloqueio dos principais portos do Mar Negro exacerbou a turbulência na cadeia de suprimentos e elevou preços. A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que a escassez de alimentos pode levar milhões de pessoas a migrar.
Um indicador da ONU dos custos globais de alimentos teve ligeira queda de 0,6% em maio em relação ao mês anterior. Os preços do óleo vegetal caíram 3,5%, em parte devido à remoção da proibição de exportação de óleo de palma da Indonésia, disse a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
Produtores
Os agricultores enfrentam custos recordes de energia e insumos, e a ONU disse que a falta de fertilizantes pode aprofundar a crise alimentar em 2023. Os preços dos alimentos já estavam altos devido a problemas logísticos e uma recuperação da demanda após a pandemia.
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A inflação de alimentos atinge mais fortemente os países pobres, onde os mantimentos representam uma grande parte dos orçamentos dos consumidores.
O índice de preços de alimentos da ONU disparou 13% em março, seu ritmo mais rápido já registrado, imediatamente após o ataque da Rússia, antes de cair ligeiramente em abril, com a queda da demanda por óleo vegetal e o enfraquecimento dos preços do milho.
Os preços do óleo vegetal e dos grãos foram pressionados por medidas protecionistas já que os países têm procurado proteger seus próprios mercados. A Malásia proibiu as exportações de frango, enquanto a Índia decidiu reduzir os embarques de trigo e açúcar.