Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Portugal avalia ameaças de segurança durante Jornada Mundial da Juventude

Arquivado em:
Quarta, 26 de Julho de 2023 às 13:32, por: CdB

Estudos feitos pelo SIS não apontaram nenhum indício definido para a concretização desses cenários, mas a avaliação considerou que, diante da grande cobertura midiática da JMJ, grupos podem decidir radicalizar suas ações em busca de repercussão.


Por Redação, com ANSA - de Lisboa


Análises de segurança de Portugal levaram a um aumento da classificação do risco de "ações de pessoas com perturbações mentais, 'lobos solitários', motivadas ou não ideologicamente", e de protestos ilegais e violentos por causa da iminência da realização da Jornada Mundial da Juventude 2023, entre 1º e 6 de agosto, em Lisboa.




jmj.jpg
Relatório oficial vê atos extremistas como 'risco significativo'

Segundo o jornal português Diário de Notícias, o Serviço de Informações de Segurança (SIS) colocou as ameaças no grau 3 de uma escala de 5, classificando o risco como "significativo".


Normalmente, o grau para esse tipo de ação no país é 4, considerado "moderado".


Estudos feitos pelo SIS não apontaram nenhum indício definido para a concretização desses cenários, mas a avaliação considerou que, diante da grande cobertura midiática da JMJ, grupos podem decidir radicalizar suas ações em busca de repercussão.


A análise ainda pode ser alterada porque outras avaliações de segurança serão feitas até a data do evento.



Visita do papa Francisco


O relatório do SIS aponta ainda que a visita do papa Francisco a Portugal exige "uma operação de segurança complexa" por ser um evento que se estende ao longo de vários dias e por envolver uma série de deslocamentos.


O texto da avaliação diz que foram levados em conta fatores como "o atual contexto geopolítico da Europa, o elevado número de participantes, os eventos ao ar livre, a dispersão de milhares de jovens por diversos pontos do país na semana anterior ao evento e o caráter ecumênico inerente" à JMJ.


O documento será distribuído a todas as forças de segurança do país que atuarão na Jornada.


Segundo o jornal português Expresso, a segurança pessoal do Papa será feita exclusivamente pela Guarda Suíça, força de segurança a serviço do Vaticano, com 30 agentes sempre ao lado do pontífice, especialmente nos momentos de interação com o público.






Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo