Por contrato, a tarifa é reajustada no fim de fevereiro de cada ano, com base na variação de custos do transporte coletivo. A exceção foram os anos da pandemia (2020 e 2021), em que a tarifa ficou congelada. Em 2022, o reajuste havia sido de 22%.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
Centenas de pessoas percorreram as ruas do Centro de Curitiba protestando contra o aumento da passagem de ônibus, na quinta. O ato terminou em frente à Câmara de Vereadores da capital. Desde quarta, o valor da passagem passou de R$ 5,50 para R$ 6.
Ao longo do caminho, manifestantes colaram adesivos em postes, com frases como "muitas horas no ônibus para ir trabalhar - muitas horas de trabalho para pagar o ônibus" e "já ouviram falar em tarifa zero? #tarifazerojá".
Por contrato, a tarifa é reajustada no fim de fevereiro de cada ano, com base na variação de custos do transporte coletivo. A exceção foram os anos da pandemia (2020 e 2021), em que a tarifa ficou congelada.
Em 2022, o reajuste havia sido de 22%. Segundo o presidente da URBS, Ogeny Pedro Maia Neto, o reajuste atual equivale a 9% e ficou abaixo do aumento dos custos do transporte coletivo na capital no último ano, que acumulam alta de 13,3%.
Bancada de oposição
Ainda na quarta, a bancada de oposição ao prefeito Rafael Greca (DEM) na Câmara entrou com uma ação popular na justiça contra o aumento da tarifa de ônibus. De acordo com vereadores da oposição, o aumento da tarifa não veio acompanhado de estudos técnicos.
A ação popular requer que a prefeitura apresente um plano de melhorias para o transporte público, visando oferecer serviço de qualidade para toda a população. Assinam o documento os vereadores Professora Josete (PT), Maria Letícia (PV), Angelo Vanhoni (PT) e o deputado estadual Goura (PDT).