Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Pesquisadores evidenciam evolução perigosa de bactéria para hospitais

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Terça, 13 de Agosto de 2019 às 08:28, por: CdB

Cientistas revelaram que uma bactéria, causadora de doença intestinal infecciosa, está evoluindo para duas espécies separadas.

Por Redação, com Sputnik - de Nova York

Cientistas revelaram que uma bactéria, causadora de doença intestinal infecciosa, está evoluindo para duas espécies separadas, tendo um grupo altamente adaptável para se proliferar em hospitais.
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A bactéria Clostridium difficile pode infectar nosso intestino e é líder na causa de diarreia associada a antibióticos
A revista Science Daily indica que a Clostridium difficile está em processo evolutivo. Pesquisadores identificaram mudanças genéticas em espécies recém-emergentes que permitem que elas se proliferem em dieta rica em açúcar, invadam desinfetantes hospitalares comuns e se espalhem facilmente.

Para entender como a bactéria está evoluindo, pesquisadores coletaram e cultivaram 906 variedades de Clostridium difficile isoladas de humanos, de animais, tais como, cachorros, porcos e cavalos, e do meio ambiente.

Com a análise do DNA de cada variedade e a comparação de todos os genomas, pesquisadores descobriram que a Clostridium difficile está se separando em duas espécies.

Mudanças nos genes

Vale destacar que a espécie recém-descoberta, Clostridium difficile ramo A, foi encontrada em aproximadamente 70% das amostras de pacientes. Ela apresenta mudanças nos genes que metabolizam açúcar, sendo, assim, mais fácil de ser encontrada em pessoas com dieta rica em açúcar, e nos genes envolvidos na formação de esporos, o que a deixa muito mais resistente a desinfetantes hospitalares.

A bactéria Clostridium difficile pode infectar nosso intestino e é líder na causa de diarreia associada a antibióticos. Quando estamos saudáveis e sem tomar antibióticos, milhões de bactérias "boas" no nosso intestino conseguem controlar a Clostridium difficile.

Assim que começamos a tomar antibióticos, as bactérias "boas" são expulsas do intestino, deixando as portas abertas para infecção da Clostridium difficile.

A um passo da surdez

Pesquisa revelou que algumas funções acústicas de gadgets poderiam ser manipuladas à distância. Malfeitores poderiam causar danos à saúde usando malware.
Um pesquisador da área de segurança cibernética chamado Matt Wixey descobriu que diversos tipos de gadgets poderiam se tornar verdadeiras armas acústicas. Matt testou notebooks, celulares, headphones e muitos outros aparelhos com funções acústicas. Os testes revelaram que os aparelhos poderiam ser manipulados para emitir sons ensurdecedores, capazes de desorientar o usuário e causar danos a órgãos. Os testes na verdade foram experimentos que fizeram parte de um trabalho de doutorado. O objetivo era descobrir como malwares poderiam causar danos físicos aos seres humanos. Ao longo da pesquisa, Matt queria saber se aparelhos com acústica poderiam ser manipulados, produzindo sons altos e de baixa frequência, informou a BBC. O pesquisador concluiu que alguns vírus poderiam utilizar vulnerabilidades de dispositivos para emitir sons daninhos à saúde por longo período.

– Alguns ataques se aproveitam de vulnerabilidades conhecidas de um dispositivo em particular, o que pode ser feito tanto localmente como remotamente em alguns casos. Outros ataques só são possíveis se houver proximidade ou acesso físico ao aparelho – disse Wixey.

Ao longo dos experimentos, Wixey conseguiu fazer com que um dos aparelhos reproduzisse um som tão forte que foi capaz de danificar o próprio dispositivo. Atualmente o cientista está entrando em contado com alguns fabricantes de gadgets com o intuito de melhorar a segurança de aparelhos eletrônicos.
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