Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Pesquisadores evidenciam evolução perigosa de bactéria para hospitais

Cientistas revelaram que uma bactéria, causadora de doença intestinal infecciosa, está evoluindo para duas espécies separadas.

Terça, 13 de Agosto de 2019 às 08:28, por: CdB

Cientistas revelaram que uma bactéria, causadora de doença intestinal infecciosa, está evoluindo para duas espécies separadas.

Por Redação, com Sputnik - de Nova York

Cientistas revelaram que uma bactéria, causadora de doença intestinal infecciosa, está evoluindo para duas espécies separadas, tendo um grupo altamente adaptável para se proliferar em hospitais.
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A bactéria Clostridium difficile pode infectar nosso intestino e é líder na causa de diarreia associada a antibióticos
A revista Science Daily indica que a Clostridium difficile está em processo evolutivo. Pesquisadores identificaram mudanças genéticas em espécies recém-emergentes que permitem que elas se proliferem em dieta rica em açúcar, invadam desinfetantes hospitalares comuns e se espalhem facilmente.

Para entender como a bactéria está evoluindo, pesquisadores coletaram e cultivaram 906 variedades de Clostridium difficile isoladas de humanos, de animais, tais como, cachorros, porcos e cavalos, e do meio ambiente.

Com a análise do DNA de cada variedade e a comparação de todos os genomas, pesquisadores descobriram que a Clostridium difficile está se separando em duas espécies.

Mudanças nos genes

Vale destacar que a espécie recém-descoberta, Clostridium difficile ramo A, foi encontrada em aproximadamente 70% das amostras de pacientes. Ela apresenta mudanças nos genes que metabolizam açúcar, sendo, assim, mais fácil de ser encontrada em pessoas com dieta rica em açúcar, e nos genes envolvidos na formação de esporos, o que a deixa muito mais resistente a desinfetantes hospitalares.

A bactéria Clostridium difficile pode infectar nosso intestino e é líder na causa de diarreia associada a antibióticos. Quando estamos saudáveis e sem tomar antibióticos, milhões de bactérias "boas" no nosso intestino conseguem controlar a Clostridium difficile.

Assim que começamos a tomar antibióticos, as bactérias "boas" são expulsas do intestino, deixando as portas abertas para infecção da Clostridium difficile.

A um passo da surdez

Pesquisa revelou que algumas funções acústicas de gadgets poderiam ser manipuladas à distância. Malfeitores poderiam causar danos à saúde usando malware.
Um pesquisador da área de segurança cibernética chamado Matt Wixey descobriu que diversos tipos de gadgets poderiam se tornar verdadeiras armas acústicas. Matt testou notebooks, celulares, headphones e muitos outros aparelhos com funções acústicas. Os testes revelaram que os aparelhos poderiam ser manipulados para emitir sons ensurdecedores, capazes de desorientar o usuário e causar danos a órgãos. Os testes na verdade foram experimentos que fizeram parte de um trabalho de doutorado. O objetivo era descobrir como malwares poderiam causar danos físicos aos seres humanos. Ao longo da pesquisa, Matt queria saber se aparelhos com acústica poderiam ser manipulados, produzindo sons altos e de baixa frequência, informou a BBC. O pesquisador concluiu que alguns vírus poderiam utilizar vulnerabilidades de dispositivos para emitir sons daninhos à saúde por longo período.

– Alguns ataques se aproveitam de vulnerabilidades conhecidas de um dispositivo em particular, o que pode ser feito tanto localmente como remotamente em alguns casos. Outros ataques só são possíveis se houver proximidade ou acesso físico ao aparelho – disse Wixey.

Ao longo dos experimentos, Wixey conseguiu fazer com que um dos aparelhos reproduzisse um som tão forte que foi capaz de danificar o próprio dispositivo. Atualmente o cientista está entrando em contado com alguns fabricantes de gadgets com o intuito de melhorar a segurança de aparelhos eletrônicos.
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