Pequim aplica sanções a sete autoridades de Taiwan
As sanções ocorrem depois que a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos (EUA), Nancy Pelosi, visitou Taiwan este mês. A viagem foi considerada pela China um sinal errado para o que vê como forças pró-independência.
As sanções ocorrem depois que a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos (EUA), Nancy Pelosi, visitou Taiwan este mês. A viagem foi considerada pela China um sinal errado para o que vê como forças pró-independência.
Por Redação, com Reuters - de Pequim
A China impôs sanções, nesta terça-feira, incluindo a proibição de entrada, contra sete autoridades e parlamentares taiwaneses acusados de serem "obstinados" pela independência, provocando a condenação da ilha democraticamente governada. China aplica sanções a sete autoridades de Taiwan
As sanções ocorrem depois que a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos (EUA), Nancy Pelosi, visitou Taiwan este mês. A viagem foi considerada pela China um sinal errado para o que vê como forças pró-independência.
A China considera Taiwan seu próprio território e não um país separado. O governo de Taiwan contesta a afirmação chinesa.
O escritório da China para assuntos de Taiwan informou que entre as autoridades que receberam sanções estão a embaixadora de fato de Taiwan nos EUA, Hsiao Bi-khim, o secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional de Taiwan, Wellington Koo, e políticos do Partido Democrático Progressista.
Empresas e investidores
Um porta-voz do escritório de assuntos de Taiwan afirmou que eles não poderão visitar China, Hong Kong e Macau. Empresas e investidores relacionados a eles também não teriam permissão para lucrar na China.
– Por algum tempo, alguns elementos separatistas obstinados, fora de seus próprios interesses, se esforçaram para conspirar com forças externas em provocações que defendem a independência de Taiwan – disse o porta-voz, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
– Suas atividades se tornaram ainda mais flagrantes durante a visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, à região chinesa de Taiwan, expondo ainda mais a natureza obstinada em buscar a independência de Taiwan.
O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan disse que a ilha é uma democracia, que "não pode sofrer interferência da China".