O líder da Igreja Católica apelou para que todos rezem “pelas crianças que não podem ir à escola, que sofrem com a guerra, pelas crianças que não têm o que comer, pelas crianças que estão doentes e ninguém cuida delas”.
Por Redação, com ANSA – de Roma
O Papa Francisco reuniu uma multidão de peregrinos neste sábado, no Estádio Olímpico, em Roma, onde milhares de menores participam da primeira edição da “Jornada Mundial das Crianças”, e garantiu que “a paz é sempre possível”.
Perante cerca de 50 mil pessoas provenientes do mundo inteiro, incluindo Brasil, Afeganistão, Zâmbia, China, Iraque, México, Irã, Austrália, Síria, Ucrânia, Palestina, entre outros, o Pontífice pediu para as crianças apertarem as mãos do colega vizinho, enquanto ele próprio apertou a mão de um dos pequenos.
– Este é um gesto de paz, mostrou o argentino. “Jogando juntos, ajudando os outros, o mundo será melhor – destacou.
Jorge Bergoglio afirmou ainda saber que os menores “estão tristes com as guerras”, principalmente porque “as crianças querem construir um mundo de paz onde todos sejamos irmãos, um mundo que tenha futuro”.
– Hoje recebi crianças fugidas da Ucrânia que sofriam muito por causa da guerra, algumas delas ficaram feridas. Sei que vocês estão tristes porque muitos dos seus companheiros não podem ir à escola, é uma realidade que até carrego isso no coração e rezo por eles – acrescentou.
Igreja Católica
Por fim, o líder da Igreja Católica apelou para que todos rezem “pelas crianças que não podem ir à escola, que sofrem com a guerra, pelas crianças que não têm o que comer, pelas crianças que estão doentes e ninguém cuida delas”.
Hoje, o Estádio Olímpico de Roma será palco de uma partida com algumas das crianças presentes. O pontapé inicial foi dado por Francisco na bola levada pelo ídolo do futebol italiano, o ex-goleiro Gigi Buffon.
A iniciativa do Papa foi parabenizada pelo ministro do Esportes da Itália, Andrea Abodi. “Que o espírito destas crianças nos inspire em nossa responsabilidade pública”, afirmou.
Juntamente com o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano, Giovanni Malagò, o ministro ofereceu ao papa a colaboração do mundo do esportes “para proteger e ajudar os mais pequenos a crescer num mundo melhor”.