Cerca de 20 tempestades e tufões atingem em média as Filipinas todos os anos. O arquipélago também fica no chamado “anel de fogo do Pacífico”, zona de grande atividade sísmica e vulcânica, onde são registados milhares de sismos por ano.
Por Redação, com Lusa - de Manila
Ao menos oito pessoas morreram e três continuam desaparecidas nas Filipinas, depois da passagem do tufão Noru, que se dirige agora para o Vietname e o Camboja, disseram hoje autoridades locais.
O anterior balanço apontava para a morte de cinco pessoas, socorristas, no norte das Filipinas.
O tufão causou inundações e cortes de energia, e obrigou à suspensão das aulas e ao encerramento de serviços públicos, na segunda-feira. Só em Quezon, mais de 17 mil pessoas foram transferidas de comunidades de alto risco propensas a inundações e deslizamentos de terra para abrigos de emergência. Mais de três mil pessoas foram retiradas das casas na região metropolitana de Manila.
Tempestades e tufões
Cerca de 20 tempestades e tufões atingem em média as Filipinas todos os anos. O arquipélago também fica no chamado “anel de fogo do Pacífico”, zona de grande atividade sísmica e vulcânica, onde são registados milhares de sismos por ano, na maioria de magnitude fraca a moderada, e com mais de uma centena de vulcões ativa, o que torna as Filipinas numa das nações do mundo mais propensas a desastres naturais.
Em 2013, o tufão Haiyan, um dos mais fortes ciclones tropicais registados no mundo, causou mais de 7,3 mil mortos e desaparecidos no centro do país, e obrigou mais de cinco milhões de pessoas a abandonar as casas.