O objetivo é "chamar a atenção do mundo do trabalho para as políticas econômicas do governo, e destacar o mais firme 'não' às guerras e aos contratos enganosos", além de "reivindicar aumento geral dos salários conforme a inflação".
Por Redação, com ANSA - de Roma
Trabalhadores dos trens e transportes públicos cruzaram os braços na Itália nesta sexta-feira em uma greve convocada por quatro sindicatos do setor.
O objetivo é "chamar a atenção do mundo do trabalho para as políticas econômicas do governo, e destacar o mais firme 'não' às guerras e aos contratos enganosos", além de "reivindicar aumento geral dos salários conforme a inflação".
Além disso, a greve se estendeu pelos aeroportos, ficando garantidos apenas os voos entre 7h e 10h e entre 18h e 21h (horário local). Em Malpensa e Linate, que atendem a região de Milão, 35% das partidas foram canceladas.
Em Roma, um grupo de trabalhadores organizou um protesto no terminal 3 do aeroporto Fiumicino. Também há manifestações previstas para Turim, Gênova, Florença e Catânia.
Passageiros afetados, que tiveram seus voos modificados ou cancelados, poderão mudar a reserva sem multa ou pedir reembolso até a próxima quarta-feira.
A greve
Nas ferrovias, a greve vai até as 21h, atingindo as concessionárias Fs, Italo e Trenord, além de trens regionais. A operação ficou garantida apenas entre 6h e 9h e entre 18h e 21h.
No transporte público local, incluindo ônibus, tram e metrô, também foram instituídos horários com garantia de circulação, especialmente nos momentos de pico.
Os impactos vêm variando conforme a região da Itália, com algumas cidades mais fortemente impactadas que outras.