Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Paralisação dos aeroviários leva ao cancelamento de voos, na Itália

De acordo com os sindicatos da categoria, os contratos dos profissionais estão defasados há seis anos e precisam ser renovados imediatamente. Apesar da paralisação, os principais aeroportos italianos - Malpensa e Linate, em Milão, e Fiumicino, em Roma - amanheceram praticamente vazios.

Sábado, 15 de Julho de 2023 às 16:22, por: CdB

De acordo com os sindicatos da categoria, os contratos dos profissionais estão defasados há seis anos e precisam ser renovados imediatamente. Apesar da paralisação, os principais aeroportos italianos - Malpensa e Linate, em Milão, e Fiumicino, em Roma - amanheceram praticamente vazios.


Por Redação, com Ansa - de Roma

Os passageiros da Itália enfrentavam neste sábado uma paralisação dos aeroviários, cuja greve provocou o cancelamento de centenas de voos e afetará cerca de 240 mil pessoas. Os funcionários aeroportuários que atuam no solo, em setores como o check-in e o embarque, não vão trabalhar durante oito horas, das 10h às 18h (horário local).

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Movimentação em saguão no Aeroporto de Fiumicino, nos arredores de Roma, foi mínima devido à paralisação dos aeroviários


De acordo com os sindicatos da categoria, os contratos dos profissionais estão defasados há seis anos e precisam ser renovados imediatamente. Apesar da paralisação, os principais aeroportos italianos - Malpensa e Linate, em Milão, e Fiumicino, em Roma - amanheceram praticamente vazios já que a maioria dos passageiros foi notificada para reagendar suas viagens.

As empresas já haviam avisado sobre a greve, convocada em junho, e todos os seus clientes puderam ser realocados nos primeiros voos úteis. Até o momento, 516 voos já foram cancelados, mas acredita-se que pelo menos mil estão em risco.

Sem filas


Somente no aeroporto de Fiumicino 200 voos entre chegadas e partidas nacionais e internacionais devem ser cancelados durante o dia. Nos aeroportos de Milão Linate e Malpensa há muitos táxis vazios e disponíveis. Não há fila, apenas alguns passageiros se dirigindo aos "portões" de embarque em um silêncio surreal.

Além disso, os pilotos da companhia Malta Air, que opera os voos da low-cost Ryanair, também vão entrar em greve entre 12h e 16h (horário local) por causa de "um acordo totalmente insatisfatório para a categoria e o encerramento total do diálogo por parte da companhia", assim como os pilotos e comissários da Vueling.

Ontem, a estatal de aviação ITA Airways já havia informado que, por causa da greve, cancelou 133 voos nacionais e internacionais, mas que "ativou um plano extraordinário" para evitar transtornos.

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