Durante a missa, Francisco também ressaltou que "a santidade não é feita de poucos gestos heroicos, mas sim de muito amor cotidiano". "Amar significa isso: servir e dar vida, desintoxicar-se dos venenos da avidez e da competição, combater o câncer da indiferença, compartilhar os dons que Deus nos deu", acrescentou.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
Em missa para 45 mil fiéis, o papa Francisco canonizou 10 novos santos da Igreja Católica neste domingo, na Praça São Pedro, e disse esperar que essas figuras inspirem os líderes mundiais a ser "protagonistas de paz". Entre os novos santos estão cinco italianos - Giustino Maria Russolillo (1891-1955), Luigi Maria Palazzolo (1827-1886), Maria Francesca di Gesù Rubatto (1844-1904), Maria di Gesù Santocanale (1852-1923) e Maria Domenica Mantovani (1862-1934) -, além dos franceses César de Bus (1544-1607), Charles de Foucauld (1858-1916) e Maria Rivier (1768-1838), do indiano Devasahayam Pillai (1712-1752) e do holandês Titus Brandsma (1881-1942), mártir do nazismo. – Enquanto no mundo crescem as distâncias e aumentam as tensões e as guerras, que os novos santos inspirem soluções de diálogo, especialmente nos corações e nas mentes daqueles que ocupam cargos de grande responsabilidade e são chamados a ser protagonistas de paz, não de guerra – disse o papa na oração Regina Caeli, ao fim da cerimônia de canonização. Durante a missa, Francisco também ressaltou que "a santidade não é feita de poucos gestos heroicos, mas sim de muito amor cotidiano". "Amar significa isso: servir e dar vida, desintoxicar-se dos venenos da avidez e da competição, combater o câncer da indiferença, compartilhar os dons que Deus nos deu", acrescentou.