O calor no Estado ganha força a partir desta terça-feira, com máximas generalizadas acima de 30ºC. Os dias mais quentes devem ser a quarta e a quinta, quando as regiões Oeste, Centro e Metade Sul podem registrar até 40º. Porto Alegre pode ter máximas perto dos 37ºC.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
Uma onda de calor intensa afetará o Brasil nos últimos dias do verão de 2024, trazendo temperaturas muito acima da média em parte do país, com marcas nos termômetros até 10ºC acima do normal para esta época do ano. No Rio Grande do Sul, a semana já começa quente e o calor aumenta, podendo chegar próximo dos 40ºC. Na próxima sexta-feira e no final de semana a instabilidade começa a aumentar com chuva e risco de temporais isolados em várias regiões.
Conforme explica a MetSul Metereologia, a bolha de calor vai se instalar sobre o Norte da Argentina e o Paraguai, e deve afetar grande parte do Centro-Sul do Brasil. “Os Estados que mais devem ser impactados pelas temperaturas muito acima da média são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, parte de Goiás, grande parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O Mato Grosso terá calor, mas que não desviará muito em relação ao que já vem se registrando”, afirma.
O calor no Estado ganha força a partir desta terça-feira, com máximas generalizadas acima de 30ºC. Os dias mais quentes devem ser a quarta e a quinta, quando as regiões Oeste, Centro e Metade Sul podem registrar até 40º. Porto Alegre pode ter máximas perto dos 37ºC.
Na sexta, a nebulosidade aumenta e a previsão é de chuvas em várias regiões, com risco de pancadas fortes e temporais isolados. Com isso, a temperatura se eleva menos e o dia será muito abafado. A temperatura se eleva mais na Metade Norte com mais de 30ºC em diversas cidades. A instabilidade deve prosseguir no final de semana.
Mudanças climáticas
A última onda de calor registrada no Rio Grande do Sul ocorreu perto do feriado de Carnaval. A MetSul destaca que “evidências de estudos sugerem que a mudança climática está aumentando a frequência de cúpulas de calor intensas, bombeando-as para mais alto na atmosfera, algo não muito diferente de adicionar mais ar quente a um balão de ar já aquecido. Por isso, vários estudos apontam aumento da intensidade, duração e frequência de ondas de calor no Brasil e ao redor do mundo.”
O instituto explica que uma bolha de calor, que se denomina também de domo ou cúpula de calor (em Inglês é chamada de heat dome) ocorre com áreas de alta pressão que atuam como cúpulas de calor, e têm ar descendente. Isso comprime o ar no solo e através da compressão aquece a coluna de ar. O fenômeno ocorre quando a área de alta pressão permanece sobre a mesma área por dias ou até semanas, prendendo ar muito quente por baixo assim como uma tampa em uma panela.