Apesar de uma imensa redução nos deslocamentos e atividades comerciais nos meses de pandemia, a quantidade de carbono na atmosfera terrestre em maio chegou ao maior nível já registrado na história moderna, mostrou um indicador global.
Por Redação, com Reuters - de Londres
Apesar de uma imensa redução nos deslocamentos e atividades comerciais nos meses de pandemia, a quantidade de carbono na atmosfera terrestre em maio chegou ao maior nível já registrado na história moderna, mostrou um indicador global divulgado na segunda-feira. Cientistas da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e do Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade da Califórnia em San Diego, disseram que as descobertas, que foram tiradas a partir da quantidade de dióxido de carbono (CO2) no ar, no observatório climático da NOAA em Mauna Loa, no Havaí, são de que a taxa é a mais alta desde o início das medições há 63 anos. A medição, batizada de curva de Keeling em homenagem a Charles David Keeling, o cientista que começou a rastrear o dióxido de carbono naquele local em 1958, é um padrão de referência para o nível de carbono na atmosfera. Os instrumentos no observatório da NOAA, que fica no topo de uma montanha, registraram 419 partes de dióxido de carbono por milhão no mês passado, mais do que as 417 partes por milhão registradas em maio de 2020.