Nas últimas horas, “aviões de combate e artilharia das FDI atacaram aproximadamente 40 alvos terroristas do Hezbollah”, incluindo instalações de armazenamento e armas, na área de Aita al Shaab.
Por Redação, com CartaCapital - de Jerusalém
As forças israelenses estão efetuando uma “ação ofensiva” no sul do Líbano, anunciou nesta quarta-feira o ministro da Defesa, Yoav Gallant, sem especificar se as tropas atravessaram a fronteira.
– Várias forças estão mobilizadas na fronteira e realizam uma ação ofensiva no sul do Líbano – disse o ministro em um vídeo, no qual também afirmou que “metade” dos comandantes do movimento pró-Irã Hezbollah na região foi “eliminada” nos confrontos dos últimos meses.
– A outra metade esconde-se e abandona o terreno às operações das Forças de Defesa de Israel (FDI, o Exército) – acrescentou, sem especificar o número de membros do movimento xiita envolvidos.
O Exército disse em um outro comunicado que atacou dezenas de posições do Hezbollah no sul do Líbano.
Nas últimas horas, “aviões de combate e artilharia das FDI atacaram aproximadamente 40 alvos terroristas do Hezbollah”, incluindo instalações de armazenamento e armas, na área de Aita al Shaab, detalhou.
De acordo com o Exército israelense, o Hezbollah “estabeleceu dezenas de instalações e infraestruturas terroristas naquela área” para atacar Israel.
A agência estatal de notícias libanesa indicou que Israel realizou 13 ataques em Aita al Shaab e aldeias próximas.
Hezbollah
O Hezbollah assumiu na terça-feira a responsabilidade pelo lançamento de “dezenas” de foguetes contra o norte de Israel, em retaliação pela morte de dois civis em um bombardeio atribuído ao Exército israelense no sul do Líbano.
Os confrontos na área intensificaram-se após o início da guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas em Gaza, em 7 de outubro.
Pelo menos 380 pessoas morreram no lado libanês por estas hostilidades, a maioria combatentes do Hezbollah, mas também 72 civis, segundo uma contagem da agência francesa de notícias AFP.
No norte de Israel, onze soldados e oito civis morreram, segundo o Exército.
Milhares de pessoas também tiveram que abandonar as suas casas em ambos os lados da fronteira.