Atualmente, o quadro de funcionários da Meta está na casa de 76 mil pessoas. Ao contrário de novembro, quando houve um vazamento especulando que 8,7 mil empregados seriam demitidos, ainda não a uma estimativa sobre o próximo layoff da Meta.
Por Redação, com Tecnoblog - de São Francisco
A próxima demissão em massa da Meta, a segunda de sua história, deve acontecer nos próximos dias. A especulação sobre o assunto ganhou força com o atraso na definição de orçamentos para as equipes. No início de mês, durante a apresentação dos resultados financeiros do quarto trimestre (Q4) de 2022, Mark Zuckerberg informou que a Meta cortará mais gastos em 2023.
O jornal Financial Times (FT), citando duas fontes da empresa, publicou que a Meta atrasou o divulgação do orçamento para projetos. Somado a isso, a direção da empresa também se omite em falar sobre o quadro de funcionários. Como explica o FT, sem saber o seu orçamento e tamanho da sua equipe, gerentes não conseguem planejar o cronograma dos projetos.
Atrasos na divulgação de orçamento afeta até grandes projetos
As fontes do FT sobre o assunto afirmam que até os maiores projetos da Meta. Decisões que eram tomadas em dias estão demorando até mais de um mês. Isso sugere que o anúncio de cortes de gastos, realizado no dia 2 de fevereiro, é discutido desde antes do fim do balanço do Q4 de 2022, e deixa no ar a ideia de que a Meta poderia ter demitido mais de 11 mil funcionários em novembro.
Na sua fala durante a apresentação dos resultados financeiros do último trimestre, Zuckerberg ditou a filosofia da Meta para 2023: ano da eficiência. Com isso, o CEO da empresa quer dizer que eles trabalharão fazendo mais com menos.
Atualmente, o quadro de funcionários da Meta está na casa de 76 mil pessoas. Ao contrário de novembro, quando houve um vazamento especulando que 8,7 mil empregados seriam demitidos, ainda não a uma estimativa sobre o próximo layoff da Meta. Todavia, o período entre a divulgação dos resultados do Q3 2022 e da demissão em massa em novembro foi curto: 14 dias.
O clima dentro da empresa é de desmotivação, algo esperado nesse caso. Por não conseguir manter o cronograma de trabalho, os projetos ficam atrasados e o trabalho será acelerado quando o orçamento chegar. E enquanto não há a definição de quem será mandado para a rua e quem continuará, o emocional dos empregados é afetado.
Com um novo corte de gastos, também sobrará mais dinheiro para o Reality Labs, divisão da Meta responsável pelo metaverso. Só falta ela começar a dar lucros e ser aceita dentro da empresa.