Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Médico diz que diretor de hospital de Gaza foi detido pelas forças de Israel

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Quinta, 23 de Novembro de 2023 às 13:03, por: CdB

O Exército de Israel acusa o Hamas de esconder um centro de operações no Hospital Al Shifa, o maior da Faixa de Gaza e os soldados inspecionam o local há vários dias.


Por Redação, com CartaCapital - de Gaza


O diretor do Hospital Al Shifa da Cidade de Gaza foi detido por Israel, denunciou um médico, no momento em que o local está sob controle do Exército de israelense, que afirma procurar instalações militares do movimento palestino Hamas no centro de saúde.




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Soldados israelenses realizam operações dentro do hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza

– O doutor Mohamed Abu Salmiya foi detido com outros diretores médicos – afirmou Khaled Abu Samra, diretor de departamento do hospital, que é um dos principais focos da operação israelense em sua ofensiva contra o Hamas em Gaza após o ataque de 7 de outubro.


– Dois enfermeiros e outro médico também foram detidos – afirmou uma fonte do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.


O Exército de Israel acusa o Hamas de esconder um centro de operações no Hospital Al Shifa, o maior da Faixa de Gaza e os soldados inspecionam o local há vários dias.


Vários médicos relataram à agência francesa de notícias AFP que os soldados israelenses os levaram durante as operações de busca no hospital e que estas terminaram, de modo geral, com a detonação de explosivos nos pisos térreos e subterrâneos.


Antes de ser detido, Abu Salmiya afirmou à AFP que recebeu uma ordem do Exército israelense para a evacuação do hospital.


Pacientes e funcionários


As imagens da saída dos pacientes e funcionários do centro de saúde dominaram o noticiário internacional em 18 de novembro.


O local abrigava 2,3 mil pessoas, entre pacientes, profissionais da saúde e deslocados.


O Hamas, que governa Gaza desde 2007, condenou com veemência em um comunicado a detenção do médico e de seus colegas.


“Pedimos ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e aos organismos internacionais que defendam sua libertação imediata”.




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