Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Mais de 2 milhões de pessoas ainda permanecem sem água, no Rio

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Sábado, 06 de Abril de 2024 às 18:06, por: CdB

A Petrobras, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) cederam maquinário para realizar a sucção do poluente que está contaminando a água dos rios.


Por Redação - do Rio de Janeiro

O Sistema Imunana-Laranjal, paralisado há quase 72 horas, ainda não foi completamente restaurado e, com isso, o abastecimento de água nos cinco municípios afetados permanece reduzido. O plano de ação em curso, para conter o derramamento do composto químico tolueno, no Rio Guapiaçu, em Guapimirim, que atingiu cinco cidades: Niterói, São Gonçalo, parte de Maricá, Itaboraí e a Ilha de Paquetá reúne as secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade; da Polícia Civil; da Polícia Militar; o Instituto Estadual do Ambiente (Inea); a Cedae, a Petrobras e as concessionárias Águas do Brasil e Águas do Rio. O vazamento foi detectado nesta quarta-feira pela manhã e desde então afeta a vida de cerca de2 milhões de pessoas.

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O Sistema Imunana-Laranjal está paralisado, por conta de um poluente lançado nos mananciais fluminenses


O secretário estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, disse que foram reunidos esforços para encontrar “uma solução conjunta, com a contribuição de cada instituição. Nosso objetivo é normalizar a distribuição de água o mais rápido possível”.

A Petrobras, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) cederam maquinário para realizar a sucção do poluente que está contaminando a água dos rios. A Petrobras e a Transpetro se comprometeram a disponibilizar equipamentos como barreiras de contenção para recolher óleo e mantas absorventes.

 

Equipamentos


A Cedae, por sua vez, instalou barreira num canal onde foi constatada a contaminação, o que reduziu o índice de tolueno na água. Técnicos avaliaram que será necessário fechar o acesso de um segundo canal onde também há indício de derramamento do produto.

Ainda segundo Bernardo Rossi, “é importante a revisão das licenças de utilização de tolueno, assim como a identificação da responsabilidade sobre o terreno no entorno do rio, em Guapimirim”.

Os exames de qualidade da água estão sendo realizados a cada uma hora e são feitos no Laboratório Biológico de Rastreamento Ambiental (Libra) e, segundo a Cedae conta com equipamentos japoneses ultramodernos e capaz de realizar em 30 minutos análises físico-químicas e microbiológicas, com a capacidade de identificar cianotoxinas, carbono orgânico volátil e geosmina, além de alguns pesticidas.

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