O nome de Nísia Trindade conta com o apoio de um dos ex-ministro da pasta, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). O parlamentar foi ministro da Saúde no governo Dilma e é cotado para assumir o ministério da Articulação Política no próximo governo Lula.
Por Redação - de Brasília
Presidente eleito, o líder popular Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja nomear uma mulher para o Ministério da Saúde. A decisão visa alcançar a paridade de gênero no próximo ministério; além de prestigiar nomes destacados na ciência. Em razão da pandemia da covid-19, Lula avalia uma ministra da Saúde que tenha experiência como sanitarista, o que não necessariamente exige que ela seja formada em medicina.
Aliados do presidente eleito têm dito à mídia conservadora que ao menos cinco nomes estão “no radar” dele para o cargo. São eles: Linamara Rizzo Battistella, médica e professora da USP; Lúcia Souto, médica e ex-deputada estadual do Rio de Janeiro; Ludhmilla Hajjar, médica cardiologista; Margareth Dalcolmo, médica pneumologista e Nísia Trindade, socióloga e atual presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O nome de Nísia Trindade conta com o apoio de um dos ex-ministro da pasta, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). O parlamentar foi ministro da Saúde no governo Dilma e é cotado para assumir o ministério da Articulação Política no próximo governo Lula.
Fiocruz
Nísia Trindade Lima é presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Doutora em Sociologia (1997), mestre em Ciência Política (1989) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj - atual Iesp), a cientista conquistou o Prêmio de Melhor Tese de Doutorado em Sociologia, no Iuperj, e a sua publicação encontra-se em segunda edição.
“Toda a atuação de Nísia Trindade Lima como gestora e intelectual está baseada na promoção do valor social da ciência no Brasil”, resume o seu perfil, na internet.