O país escandinavo aprovou uma lei na semana passada que prevê que os refugiados ucranianos podem ficar no país por dois anos, trabalhar e ter acesso ao sistema de saúde e de educação. Os partidos de esquerda do país criticaram o fato de os refugiados sírios não terem direito aos mesmos benefícios.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Bruxelas
Na Dinamarca, Polônia e Reino Unido, começam a surgir declarações de políticos e partidos questionando a receptividade inicial obtida pelos refugiados ucranianos. – Ser refugiado é temporário, então você tem que voltar e ajudar a construir sua terra natal quando tiver a oportunidade. Isso nos dá a oportunidade de ajudar outros refugiados – disse a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, no Parlamento durante um debate. O país escandinavo aprovou uma lei na semana passada que prevê que os refugiados ucranianos podem ficar no país por dois anos, trabalhar e ter acesso ao sistema de saúde e de educação. Os partidos de esquerda do país criticaram o fato de os refugiados sírios não terem direito aos mesmos benefícios. Grupos de direitos humanos da Dinamarca também já afirmaram que os refugiados da Síria são obrigados a retornar ao seu país, ainda que a guerra civil síria não tenha acabado, e têm seus bens apreendidos. Mais de 6,8 milhões de refugiados tiveram que abandonar a Síria por conta dos confrontos no país. De acordo com o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 85% dos refugiados do mundo estão em países em desenvolvimento. O país que mais abriga refugiados no mundo é a Turquia, com 3,7 milhões de pessoas.