Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Líder de golpe no Níger se encontra com aliados do Grupo Wagner

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Quinta, 03 de Agosto de 2023 às 14:39, por: CdB

O Níger se tornou, na última década, um aliado de países como França e Estados Unidos na luta contra insurgentes islâmicos. A tomada do poder pelos militares colocou o Ocidente em alerta para um possível fim dessa parceria.


Por Redação, com Poder360 - de Niamei


O general Salifou Mody, um dos líderes do golpe militar da última semana no Níger, esteve no Mali, o país concentra integrantes do Grupo Wagner, responsável por rebelião armada na Rússia. O militar se encontrou, na quarta-feira, com o presidente de transição do Mali, Assimi Goïta.




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General Salifou Mody esteve no Mali, país que concentra soldados do grupo paramilitar responsável por rebelião armada na Rússia

Segundo o jornal The New York Times, o Grupo Wagner tem cerca de 1,5 mil soldados no Mali, levantando preocupações de uma aliança com os militares de Níger. Em 26 de julho, o líder do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin, elogiou a destituição do então presidente Mohamed Bazoum do comando do Níger e ofereceu ajuda ao novo governo do país.


Em comunicado publicado no Facebook, a presidência do Mali disse que Mody falou sobre “um contexto regional complexo” e agradeceu às autoridades malianas “pelo apoio e acompanhamento desde a tomada do poder”.



França e Estados Unidos


O Níger se tornou, na última década, um aliado de países como França e Estados Unidos na luta contra insurgentes islâmicos. A tomada do poder pelos militares colocou o Ocidente em alerta para um possível fim dessa parceria.


Conforme o The New York Times, a reunião no Mali é vista como uma indicação de que os líderes do golpe militar no Níger estão procurando apoio de uma nação africana que esteja ao lado da Rússia. Mody deve viajar para Burkina Faso em seguida, onde os líderes militares se aproximaram do Kremlin nos últimos meses.


Ainda não se sabe se Mody se encontrou com integrantes do Grupo Wagner no Mali. No entanto, de acordo com o jornal norte-americano, o general esteve reunido com o ministro da Defesa do país, coronel Sadio Camara, que foi sancionado pelos Estados Unidos por facilitar o envolvimento do grupo paramilitar com o Mali.






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